Segundo o delegado, a mulher deu
Segundo o delegado, a mulher deu "declarações desencontradas"Reprodução
Por Meia Hora
São Paulo - Após ser empurrado do altar por uma mulher durante a celebração de uma missa em Cachoeira Paulista, São Paulo, Padre Marcelo Rossi afirmou ser "um milagre" não ter se ferido gravemente. Em transmissão no YouTube, o religioso revelou que machucou a perna, mas não bateu a cabeça nem lesionou a coluna. O sacerdote ainda disse que Bíblia e oração são "o melhor boletim de ocorrência" para quem for alvo de calúnia, e que a queixa deve ser feita em uma "capela".
"Se você duvida (da serpente e do divino), veja ontem. Creia, fui salvo. Foi um milagre. Não bati a cabeça. Todos sabem que tenho problema na coluna. Não tocou a coluna. Machucou muito a perna, mas tudo consertado. Só agradecer a Deus, amém", disse o padre.
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O Padre Marcelo afirmou que não vai denunciar a mulher. No entanto, o caso está sendo investigado pela Polícia Civil, como lesão corporal, a partir de uma representação da Canção Nova, organizadora do evento em que a agressão aconteceu, na tarde deste domingo.
"Hoje eu fiz um BO. Padre, que BO? Bíblia e oração. Se alguém fizer calúnia contra você, faça o maior BO: Bíblia e oração. Esse é o melhor boletim de ocorrência. E onde é a delegacia? A capela", disparou o sacerdote.
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Ao sair da delegacia, a mulher que empurrou o religioso disse que o que aconteceu foi algo entre ela e o padre: "Entre eu e ele, entre eu e ele".
O delegado Daniel Castro disse ao "UOL" que a mulher afirmou que sua intenção era se aproximar e conversar com o padre. Ela disse que não queria agredi-lo. Ela também afirmou sofrer de transtorno bipolar e estar passando por tratamento psiquiátrico.
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Segundo o delegado, a mulher deu "declarações desencontradas". "Ela falou que queria entrar para conversar com ele e que se assustou na hora que viu os seguranças correndo atrás dela. É a versão dela, mas quem vê as imagens vê que não tem nada disso [seguranças correndo atrás dela]. Ela entrou correndo, se assustou e empurrou ele num momento em que meio que surtou, perdeu o controle, mas que não tinha intenção nenhuma, que queria só conversar com ele".
A agressora estava na missa com um filho de 3 anos e, por isso, um representante do Conselho Tutelar de Cachoeira Paulista também esteve na delegacia. "Nossa conselheira ficou lá tomando conta da criança", disse a representante do conselho Maria Cristiane Batista.
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