Vice-presidente ressaltou que o incêndio começou na quinta-feira, 'no momento em que o presidente Nicolás Maduro era empossado' - YURI CORTEZ / AFP
Vice-presidente ressaltou que o incêndio começou na quinta-feira, 'no momento em que o presidente Nicolás Maduro era empossado'YURI CORTEZ / AFP
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Minas Gerais - O governo de Nicolás Maduro negou nesta quinta-feira, que a Venezuela tenha relação com o óleo encontrado em ao menos 139 praias do Nordeste brasileiro. O ministro do Meio Ambiente do Brasil, Ricardo Salles, chegou a levantar suspeitas sobre um "navio estrangeiro", enquanto o presidente Jair Bolsonaro declarou ter "quase certeza" que o petróleo tem origem em um "ato criminoso".
Em comunicado à imprensa, a estatal Petróleos de Venezuela S. A. (PDVSA) declarou "rechaçar categoricamente" as suspeitas, que chamou de "infundadas". "Não existe evidência alguma de derrame de óleo cru dos campos petroleiros da Venezuela que pudessem haver gerado danos no ecossistema marinho do País vizinho", diz o texto.
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A estatal ressalta não ter recebido relato de clientes ou filiais sobre uma possível desagregação ou derrame nas proximidades da costa do Brasil. Ela aponta, ainda, que as instalações de petróleo do País ficam a cerca de 6.650 quilômetros do litoral brasileiro.
O comunicado também reitera o "compromisso" ambiental do governo venezuelano e condena o que chama de "afirmações tendenciosas que pretendem aprofundar as ações unilaterais de agressão e bloqueio" ao país.