Comenda da Ordem do Mérito Bombeiro Militar do Distrito Federal Imperador Dom Pedro II foi entregue em solenidade no auditório José Nilton, na sede da corporação, em Brasília - Divulgação
Comenda da Ordem do Mérito Bombeiro Militar do Distrito Federal Imperador Dom Pedro II foi entregue em solenidade no auditório José Nilton, na sede da corporação, em BrasíliaDivulgação
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, rebateu a posição do governo venezuelano de Nicolás Maduro, que negou nesta quinta-feira, que a Venezuela tenha relação com o óleo encontrado em ao menos 139 praias do Nordeste brasileiro.
Salles afirmou que a informação confirmada até agora é de que se trata de petróleo de origem venezuelana, o que não significa que o material tenha vazado de poços de petróleo do país vizinho ou que uma embarcação da Venezuela tenha despejado o óleo no litoral brasileiro.
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"A indicação de origem Venezuelana do óleo se baseia em análise técnica laboratorial da Petrobras", declarou o ministro. "A hipótese aventada é que pode ter sido derramado a partir de navios que trafegaram ao longo da costa brasileira, e não necessariamente de campos do governo ditatorial venezuelano", concluiu.
O presidente Jair Bolsonaro declarou ter "quase certeza" de que o petróleo tem origem em um "ato criminoso". Até esta quarta-feira, as investigações sobre a origem do petróleo conduzidas pela Marinha e pela Polícia Federal se concentravam em 23 embarcações suspeitas.
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O cruzamento de informações aponta que, na região investigada, havia embarcações de diversas origens. O trabalho se concentra em cruzar rotas mais usadas no transporte de petróleo e a direção que as toneladas de óleo tomaram até chegar às praias do Brasil. O rastreamento também tem buscado informações de GPS dessas embarcações.

O material identificado até agora em amostras tem a "assinatura" do petróleo da Venezuela, ou seja, a composição da borra é de origem venezuelana, segundo estudos da Petrobras e da Marinha.