Por O Dia

Rio - Avião lotado. De crianças a idosos. O mesmo destino, aparentemente. Celulares e tablets em profusão. Alguns raros livros e a revista de bordo.

O piloto dá os primeiros informes sobre as condições de voo. Comissários servem o lanche, com o avião na máxima altitude. Idas à toalete.

Ruídos e silêncios se misturam com o ronco repetitivo do motor.

Mas tudo isso é apenas o aparente. Dentro de cada passageiro giram pensamentos e sentimentos desenfreados, ansiedade e expectativa. Raros conseguem estar no momento presente, imagino.

Além dos sentidos físicos, os sensitivos percebem cores e formas dos pensamentos passeando pela aeronave.

Esse é o ponto. O alimento costuma levar a culpa por alguma indisposição.

Entretanto, muitas vezes, são as energias que abrigamos que a produz – ou, pelo menos, contribuem.

Pessoas conscientes e serenas meditam em algo superior, e são essas vibrações refinadas que colaboram para tornar o ambiente mais ameno e respirável.

A humanidade, como um todo, precisa tomar consciência urgente dos efeitos que geramos com o que sentimos e emitimos. A ação vem em seguida.

A Teosofia possui antigos ensinamentos sobre a atuação das formas-pensamento. Por isso a ecologia mental é tão fundamental. Murillo Nunes de Azevedo escreveu um livro justamente com este título: 'Ecologia Mental'.

Pense bem! Não polua! Contribua, não jogando lixo na atmosfera.

Podemos.

Vamos!

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