Por O Dia
Em que somos iguais e em que diferimos?
Cada ser humano é uma centelha divina. Nisso somos iguais. O grau de compreensão que tivermos dessa centelha, e nossa atuação de acordo com os princípios espirituais, é que vão estabelecer as diferenças entre os seres humanos.
Num mesmo país, numa mesma comunidade, na mesma família há indivíduos que demonstram características mais ou menos evoluídas. Por quê? Provavelmente, devido aos aprendizados que cada um conseguiu juntar até agora.
É ensinado que existem almas mais novas e outras bem antigas. As mais velhas já tiveram a oportunidade de passar por muitas experiências e conseguiram forjar um caráter mais nobre e a capacidade de discernimento que as mais novas ainda não adquiriram.
Existem almas que insistem em brincar com a vida, não respeitam suas leis e se consideram impunes. Outras, porém, já escaldadas, evitam incorrer nos mesmos equívocos de outrora.
É evidente que almas adiantadas se encontram em todos os cantos do planeta.
São como estrelas-guias num mundo semiapagado pelos desvios ‘naturais’ e previsíveis de uma humanidade em evolução.
Nos momentos de dúvida e desespero recordemos a nossa origem, entendamos o nosso momento, estendamos a mão e, confiantes, sigamos em frente, amparados pela luz dos Guardiões da Vida.
Aqueles que sabem velam por nós e nos inspiram a prosseguir. Deixemos um espaço de silêncio em nosso coração para ouvirmos essa voz suave e amorosa dizendo: confie! Vamos!
Fernando Mansur: Radialista, escritor e professor. Graduado em Letras pela Universidade Católica de Minas Gerais (Ponte Nova). Mestre e doutor em Comunicação pela UFRJ. BLOG FM_FERNANDO MANSUR