Antônia Fontenelle - Divulgação
Antônia FontenelleDivulgação
Por O Dia
A coluna traz, com exclusividade, uma entrevista com Antônia Fontenelle após a apresentadora ter sido finalmente reconhecida como herdeira de Marcos Paulo. Para quem não lembra do caso, Antônia lutou na Justiça, num processo que se arrastou por sete anos, contra outras herdeiras do diretor. Contente pelo reconhecimento, ela falou sobre a vitória na Justiça e disse se perdoaria as filhas de Marcos Paulo agora que também foi incluída na partilha de bens.

Você esperava que essa decisão fosse favorável a você depois desses longos sete anos?
Claro, sempre soube disso. Contra fatos não há argumentos.

Você comentou que seu sogro vibrou com a sua vitória. Como é sua relação com ele hoje?
Ótima! Desde que Marcos faleceu nunca mais perdemos o contato. Um cuida do outro.

O que você achou da declaração das filhas do Marcos (Mariana Tristão, Vanessa Simões e Giulia Costa) que afirmaram que não vão mais recorrer da decisão? Você realmente ficou com os 12,5% que elas disseram?
Essa declaração é mentirosa, feita pela assessoria das mesmas pessoas que por sete anos tentaram me tratar como espectro. Não vão recorrer porque sabem que não conseguiriam nada. Acabou. Minha batalha sempre foi por respeito e eu consegui. O resto é disse e me disse. Esses 12% foi pra me desmoralizar, no acórdão o que diz é que sou herdeira do meu marido e concorro em condições iguais às filhas. Só resta aceitar.

Você já falou com alguma das filhas do Marcos depois que saiu a decisão da Justiça ou alguma delas te procurou?
Nunca falei com elas antes. Não seria agora que as procuraria.

Você já afirmou estar magoada muitas vezes. Você perdoaria as filhas do Marcos Paulo?
As perdoei desde sempre.

Você foi a companheira que esteve com ele até o final e o conhecia muito bem. Como acha que o Marcos Paulo reagiria a tudo que aconteceu e como você foi tratada?
Recebi um prêmio pelo meu trabalho, num lugar onde já fomos muito felizes, no antigo Castelo de Caras (localizado em Nova York, Estados Unidos). No dia seguinte, a duas ruas do apartamento em que compramos em Manhattan e venderam sem me avisar, meu advogado liga e diz que por unanimidade eu venci essa batalha judicial. Você acha que além de Deus tinha o dedo de quem? Dele.

Você a todo momento disse que não era uma briga por dinheiro, por que era então?
Foi por respeito.