Caio Castro - Matheus Coutinho/Divulgação
Caio CastroMatheus Coutinho/Divulgação
Por O Dia
Caio Castro caiu nas graças do público com seu Rocky, de 'A Dona do Pedaço'. Na trama de Walcyr Carrasco, o personagem é a chave de vários conflitos importantes da trama. Com um tom ingênuo, Caio faz um trabalho que conquista não só em Agno (Malvino Salvador), mas também em quem assiste a novela. Mas o ator deixa claro que não é tão ingênuo como seu personagem. "Só a cara e o jeito de andar", explicou. O paulistano torce para que seu personagem suspire de paixão, tenha filhos e seja campeão no boxe, afinal esses são os grandes sonhos de Rocky. Em entrevista, o aquariano, de 30 anos, fala sobre carreira, vida pessoal e ser referência nas redes sociais, assunto que domina bem.

O que você destaca de melhor do Rocky em 'A Dona do Pedaço'?
Acredito que a persistência com que ele luta pelo seu maior sonho - que é o de se tornar campeão de boxe - seja o melhor que podemos extrair dele. Pode ser que ele tome alguma atitude inadequada nesse caminho, mas a intenção dele é sempre a melhor possível.

O que tem de semelhança com seu personagem?
Só a cara e o jeito de andar (risos).

Será que Agno (Malvino Salvador) vai conseguir conquistar Rock? Você torce para um romance entre eles?
Sendo bem honesto, eu entrei na novela achando que poderia ter um romance. Nunca parei para pensar sobre isso, fui meio que levando. A imprensa falava disso, mas não tinha recebido ainda nada no texto. Aliás, até agora não chegou nada. O que escuto agora é que Agno vai ter caso com outro cara. Como ator, estou sempre aberto. Não quero fazer uma novela apelativa, seja em com relação homossexual ou outros assuntos polêmicos e que estejam em alta. Eu não acredito em nada que seja gratuito.

O assédio das mulheres aumentou por conta desse personagem?
Não costumo reparar nisso. No começo, interpretava papéis que tinham mais essa característica de galã, de mocinho, e isso ficava mais visível. Desde 'I Love Paraisópolis' isso tem mudado. É claro que fico atento ao retorno que o papel está tendo, mas não no sentido de 'assédio' e sim em um contexto geral.

E os homens? Também dão em cima? Como você encara?
Nisso eu reparo menos ainda (risos). Não sei te dizer.

Qual cantada inusitada (de mulher ou homem) que você já levou?
Não consigo lembrar de nenhuma agora.

Intensificou muito os treinos por causa do Rocky? Quantas horas por dia você passa treinando?
No começo não estava com essa preocupação. Já tinha uma vivência nas artes marciais (Caio é faixa preta no judô e faixa azul no jiu-jítsu) e preferi focar nos outros pontos do personagem. Mas depois entendi a necessidade e comecei a pegar pesado. Me deu mais confiança. Nesse tempo ganhei quase dez quilos.

É verdade que montou uma academia em casa? Como tem sido os treinos?
Trouxe alguns aparelhos de boxe para minha casa para não ter a desculpa de estar cansado ou com preguiça (risos). Agora meus treinos são diários.

O que mudou mais na sua vida nesse novo estilo de vida?
Como sempre fui adepto das artes marciais e é um universo que gosto muito, de certa forma é algo que já fazia parte da minha vida.

Você tem algum pecado na cozinha? O que não pode faltar na sua geladeira?
Gosto muito de cozinhar, mas estou longe de ser um expert. Já devo ter cometido muitos pecados (risos). Na minha geladeira não podem faltar ingredientes que me permitam fazer refeições rápidas. Sou bem prático.

O cantor Belo vai te convidar (se já não convidou) para gravar o clipe da música tema do personagem Rocky. Você vai aceitar?
O Belo é um irmão para mim, nos conhecemos há muito tempo. Teria o maior prazer em gravar esse clipe para ele.

Qual tipo de música que você curte? O que tem tocado em sua playlist?
Ouço de tudo, mas principalmente pagode e hip-hop.

Como foi a gravação da cena do striptease de Rocky para Fabiana (Nathalia Dill)? Rolou certa 'vergonha'?
A Nathalia é uma baita artista. Já tínhamos trabalhado juntos em 'Malhação' e isso facilita muito na hora de compor a cena. A gente interage e se diverte.

Você já teve alguém como Fabiana em sua vida, que arrasou com você?
Não. Meu santo é forte. Tenho muita consciência com quem eu me relaciono. Claro que pessoas ruins aparecem toda hora, não só no lado pessoal como no profissional também. Tento sempre estar atento a toda hora.

Você está solteiro?
Sim.

Quais qualidades uma mulher ideal tem que ter pra te conquistar?
Não existe um tipo ideal. O importante é ter química, saber conversar.

Qual parte do corpo da mulher que você gosta mais?
O sorriso.

'Malhação 2008' está sendo reexibida no Canal Viva. Você ver a reprise? Quais recordações guarda desse trabalho?
Eu me divirto revendo as cenas. Naquela época, a Nathalia já estava superavançada e eu demorei mais para acompanhar. Hoje em dia é muito mais fácil. A gente não conseguia gravar as cenas para assistir depois, por isso, essa oportunidade da reprise no Viva é muito boa.

Depois da recente viagem ao mundo no motorhome, qual foi seu maior aprendizado?
Vivi muitas experiências e conheci diferentes culturas. Acho que, de todas elas, o meu maior aprendizado foi, de fato, saber respeitar o que é diferente de você, o próximo, e, principalmente, se respeitar. Saber o seu limite, o seu tempo, o momento de parar e se dedicar ao que mais importa: você.

Você é um dos artistas que mais fazem publipost nas redes. Você buscou isso?
A rede social se transformou numa plataforma de trabalho. Tanto que a profissão de blogueiro é uma ótima profissão hoje. O que acho muito legal da internet é que você acaba descobrindo talentos que não têm oportunidades em outro lugar. Na minha visão, é bacana para todo mundo, porque concorrência gera qualidade. Um caso legal é do Whindersson Nunes, um cara que veio do interior do Piauí. Que oportunidades ele ia ter? O moleque é um fenômeno. Acho bacana por esse motivo: trazer quem não tem voz e dar a oportunidade. No meu caso, a rede social chegou pra mim em um tempo que não tinha essa ferramenta. O lance da internet é o poder da informação e contato.

Qual cuidado você tem em fazer essas propagandas nas redes sociais?
O público não é besta. Eu não o subestimo. O mínimo que tenho de ser é honesto. Por exemplo: eu tomo pouco refrigerante. Se me oferecerem para fazer propaganda de um refrigerante, por exemplo, não vou aceitar. Numa época, várias coisas apareceram para fazer, como bebida alcoólica demais. Tomo minha cervejinha, mas me ofereceram para divulgar bebidas que poucas pessoas conhecem. Aí não. Eu também não anunciaria nenhum cigarro e outras as coisas que não me convém.
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