Humorista Gustavo Mendes - Divulgação
Humorista Gustavo MendesDivulgação
Por O Dia
O humorista Gustavo Mendes veio a público para se manifestar sobre o episódio ocorrido durante o seu show ontem, em Teófilo Otoni, Minas Gerais. Na ocasião, em uma piada com o presidente Jair Bolsonaro, o comediante foi alvo de vaias. O ator então expulsou os apoiadores do político da apresentação. O vídeo viralizou e agora ele contou sua versão sobre os fatos.
"Parte da plateia, insatisfeita com as piadas sobre Bolsonaro, se sentiu no direito de dizer o que eu posso ou não posso falar nos meus shows. E isso nunca vai acontecer, porque isso se chama censura e eu não vou aceitar essa tentativa de intimidação. Principalmente vindo de pessoas que se articularam para isso", contou.
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"Minha trajetória sempre foi de assumir posições com força e transparência, mesmo sabendo que isso incomodava muita gente. O Humor é sempre oposição. Esse é o papel do artista e principalmente o do comediante: incomodar os poderosos. Não vou me calar diante do que está acontecendo hoje no Brasil. Quem não está cumprindo o que prometeu não sou eu. Onde está o Brasil melhor que foi prometido?", ingadou Gustavo. Veja o vídeo:

A assessoria do ator enviou nota sobre o ocorrido:

"A assessoria do ator e humorista Gustavo Mendes, informa o ocorrido do show de Teófilo Otoni, ontem dia 30 de agosto. O ator estava no meio de sua apresentação quando fez piada com fatos ocorridos entre o presidente da França Emmanuel Macron e a União Europeia com o Governo brasileiro. Um pequeno grupo de eleitores do atual Governo tentou coagir o humorista com gritos interrompendo o show. Ocorrendo dessa forma ato de quase censura tentando que Gustavo Mendes parasse a piada. Gustavo Mendes afirmou no palco que não ia parar o seu show e pediu para aqueles que estavam atrapalhando se retirassem. Gustavo Mendes, como os grandes humoristas do Brasil e do mundo, sempre usou seu trabalho e o humor para falar do momentos atuais do Brasil, quem o segue nas redes sociais pode confirmar isso. A censura está ficando cada vez mais parente e o que estamos vendo hoje no teatro é apenas um reflexo do que vem ocorrendo no cinema e nos meios de comunicação".