Wanessa Camargo - Alexandre Pio/ Divulgação
Wanessa CamargoAlexandre Pio/ Divulgação
Por O Dia
Wanessa Camargo reuniu a imprensa na noite desta quarta-feira para apresentar sua nova música de trabalho, 'Vou Lembrar'. O nova canção marca nova fase na carreira da cantora, em que volta ao pop romântico. Na entrevista coletiva, Wanessa analisou comparações dela com Anitta, contou o motivo de voltar a usar o Camargo em seu sobrenome e falou da ação que corre na Justiça pela revisão de partilha de bens entre seus pais, Zezé e Zilu Camargo. Confira a entrevista:

Dizem que você não tem uma identidade definida na música. O que você prepara de diferente agora?
Eu acredito que eu tenho uma identidade sim, todo mundo tem a sua, como na vida. Nenhum ser humano tem a mesma digital. A minha digital é essa com muitas linhas, que se encontram, se curvam e seguem o meu sentimento, a minha vibe no momento. Eu nunca tive medo e nem receio de ousar, de tentar e de cantar de tudo. Eu sou uma pessoa que bebi da fonte do Jazz, do Ballet, cresci ouvindo moda sertaneja, tenho a essência sertaneja, tenho uma essência romântica, eu vi nascer os versos de 'É o amor' dentro de um apartamento de 50m. Então eu bebo de várias fontes. Morei e estudei nos Estados Unidos, então, eu não tenho receio disso, daquilo e tudo mais, de ser acusada de não ter identidade. Assim como é a digital de cada um, a minha é assim. As minhas linhas são várias e tem curvas lindas.

De Mulher Gato ao pop romântico, como vc se classifica?
Eu me classifico como um gato, animal de 7 vidas, que espiritualmente é evoluído, então me classifico como alguém que precisou passar por tudo isso pra chegar neste amadurecimento que estou hoje. E, neste meu novo trabalho, vocês vão sentir este amadurecimento de uma mulher que tem 37 anos, e tem, sim, esse lado felino, essa essência de que precisei passar pela mulher gato para dar um pulo e chegar nessa fase em que me encontro segura. 

O que traz de você em 'Vou Lembrar' para te definir?
Single romântico com uma pegada pop, assim que nasceu a Wanessa, com “o amor não deixa”, então, vou lembrar. 'Vou lembrar' cada momento que eu passei nesses quase 20 anos.

Por que voltou a usar o Camargo em seu sobrenome?
Eu não perdi o sobrenome por algum tempo. Eu usei o Wanessa. O meu sobrenome está ali no meu registro, na minha alma, na minha certidão de nascimento, na minha carteira de identidade e no meu passaporte. Então, assim eu tenho todos os carimbos com meu sobrenome e tenho todos os carimbos, que bom passar por tantos lugares, que bom trafegar por toda as tribos e gêneros.

Tem medo de comparações com outras artistas?
Alguns já me compararam com a Anitta, eu gosto. Anitta é uma popstar e é uma menina que realmente eu vejo semelhanças minhas nela. Ela dança muito bem, modéstia à parte, eu também danço (risos). Ela canta muito bem. Eu lembro da primeira vez que eu a vi: foi em um programa da Regina Casé ela cantando samba. Quando é alguém que está começando e vai em um programa que faz vários gêneros de música e, depois que ela estoura, as pessoas não lembram de como aquela menina começou. Eu acredito que a primeira aparição dela foi neste programa e foi cantando Alcione, se eu não me engano. Essa versatilidade musical é para poucos e bons.

O que você acha da guerra judicial entre seus pais (Zezé e Zilu Camargo) pela revisão de partilha de bens?
Eu estou aqui para falar da minha história de amor com a música. Não de uma história que houve com meus pais e que eu sou o fruto junto com os meus irmãos, Camilla e Igor. E por falar em irmãos, nós já nos colocamos à disposição do nosso pai, se preciso, para ir ao juízo e falar a verdade.
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