Geisy Arruda - Divulgação
Geisy ArrudaDivulgação
Por O Dia
Geisy Arruda virou autora. Ela acaba de lançar um livro de contos eróticos baseado em experiências próprias. Sim, Giselle, a protagonista central do 'O Prazer da Vingança' é a própria youtuber. Aos 30 anos, Geisy, que ficou famosa após ser hostilizada na faculdade por causa de um vestido rosa em 2009, não espera ganhar dinheiro com essa nova empreitada. "Isso é pequeno diante do orgulho de ter um trabalho tão pessoal divulgado".
Como surgiu a ideia do livro de contos?
Comecei a escrever contos eróticos no início do ano e era como um hobby, um passatempo nas minhas horas vagas. Tenho amigos que escrevem textos para online e um deles me aconselhou e eu me empolguei com a ideia de compartilhar os meus contos. A brincadeira ficou séria.
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Os contos são baseados em suas experiências sexuais ou são fantasias?
São 11 contos e todos têm um plano sequência com começo, meio e um desfecho. Eles giram em torno de uma personagem central chamada Giselle, que tem suas fantasias, seus fetiches e desejos sexuais mais obscuros, todos realizados. A história começa com essa mulher casada, pensando que vivia um casamento feliz, amada e um belo dia descobre que o marido sempre a traiu. Depois de chorar e sofrer muito, ela decide se vingar do companheiro pagando na mesma moeda da traição. Eu empresto para a Giselle todas as minhas experiências sexuais.
Pensa em escrever um próximo livro nessa mesma linha editorial?
Com certeza. Tenho material para próximos e mais próximos.
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Recentemente teve uma polêmica sobre algumas fotos de shibari, uma técnica erótica japonesa, e você foi acusada de incentivar estupro. Chegou a perder vários seguidores nas redes sociais. O que aconteceu ?
Eu pesquisei sobre  shibari por conta de um dos meus contos. Tive a ideia ao ver umas fotos em um livro sobre prazeres sexuais e decidi pesquisar porque não sabia nada. Descobri um barzinho na Rua Augusta, em São Paulo, onde tem aulas de shibari, cenas e adeptos dessa prática e outras vertentes do sadomasoquismo. Resolvi fazer. Fiquei com muito medo e tensa porque as cordas apertam mesmo. Não é confortável. A ideia é a dor que traz o prazer. Fiquei chateada com as críticas e os julgamentos, mas eu já estou acostumada. Sou muito julgada.
Te incomoda muito ser julgada?
Há três anos eu me libertei da opinião das pessoas. Ser escrava dessas críticas e julgamentos é a pior coisa que possa ter na vida. É cruel com você mesma. Ninguém vai te aprovar, as pessoas vão estar sempre ali te malhando, te colocando para baixo. Eu liguei o botoãozinho.
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