Carlinhos Mendigo e Aline Hauck - reprodução internet
Carlinhos Mendigo e Aline Hauckreprodução internet
Por O Dia
Aline Hauck, ex-assistente de palco e mãe do filho de Carlinhos Mendigo, do ‘Pânico na TV’, se pronunciou pela primeira vez e com exclusividade à esta coluna, após a polêmica envolvendo a saída do menino de 7 anos para visitação com o pai humorista. Com uma medida protetiva contra o ex já autorizada pela Justiça, Aline comentou o discurso de Carlinhos contra ela, em que ele afirma que “deveria fazer igual ao goleiro Bruno”.
“É a terceira vez que ele fala isso,tanto que entrei com a medida protetiva em outubro do ano passado.Quando eu vi que ele foi na portada minha casa em um dia que não estava combinado e vi o descontrole dele, apesar de eu estar acostumada, eu fiquei extremamente assustada. Preferi sair das minhas redes sociais, me retirei de tudo. Não tenho mais vida social, por enquanto, e não faço absolutamente nada por tentar preservar a mim e ao meu filho. Ele já demonstrou que não tem nada a perder. O meu filho ficou sabendo dessa fala dele sobre o goleiro Bruno através dos colegas. Ele me ligou desesperado perguntando se estava tudo bem comigo”, conta.
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Aline explicou o motivo da resistência do filho em não se deixar ser levado pelo pai. “Isso já vem de muito tempo, porque o pai do meu filho não cumpre a visitação como ela é determinada, de forma regular. Então todos esses anos ele aparecia a cada três, quatro, sete meses. Da última vez ele apareceu depois de um ano completo. Então acabou que o meu filho não criou esse vínculo com ele, que deveria ter sido criado ao longo do tempo. O pai dele chegou depois de um ano completo que não via o filho, e nem fazia uma ligação, dizendo: ‘sabe onde o papai estava? O papai estava dentro de um cativeiro na favela fugindo da polícia. Só que o papai é foda e agora o papai tá aqui na rua’. Meu filho arregalou os olhos, porque muita coisa eu não conto pra ele, não deixo ter acesso a esse tipo de notícia, e ficou extremamente assustado. Minha advogada falou pra ele não expor o processo e ele falou que era filho dele e que ele falaria o que ele quisesse.”, revela.
Aline também desmente que tenha dificultado a ida do filho nas vezes que Carlinhos esteve em sua portaria. “A gente entrou com ele no prédio e ele ficou 40 minutos conversando com o meu filho. Depois meu filho disse que não queria ir, chorou bastante. E ele começou a ameaçar dizendo que se o menino não fosse que ele iria chamar a polícia para levá -lo à força. No dia 24 (de dezembro) ele voltou fazendo a mesma coisa. Eu conversei com ele por quase uma hora e disse que subiria para conversar com meu filho. Desci de novo para avisar que o meu filho continuava não querendo ir. E aí ele começou a fazer vídeos dizendo que eu não desci com a criança, o que é mentira. Quem reparar no vídeo vai ver que meu filho está o tempo todo no portão vendo o barraco dele. Ele faz violência psicológica na criança e ameaça. Não houve impedimento de nada da minha parte”, afirma.
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Aline disse também que tentou chegar a um consenso para que o filho conseguisse se adaptar à presença do pai, mas Carlinhos rejeitou a ideia. “Eu ofereci que entrasse no meu prédio pra jogar bola com meu filho, vídeo-game. Ele me disse que não seria o pai que eu queria que ele fosse. Disse que ou iria retirar o meu filho de lá ou então ele não queria. Se ele tivesse aceitado esse meio termo, ele estaria pensando nos sentimentos do filho dele.”
Ela contou à coluna que embora o valor da pensão alimentícia tenha sofrido uma redução em dezembro do ano passado, ainda assim Carlinhos não cumpre com os pagamentos, nem do valor atual e nem dos atrasados. Sobre as acusações de Carlinhos de alienação parental, ela afirma: “Ele estudou sobre isso? Sabe como funciona? É uma nova palavra que ele descobriu através de outras pessoas e está usando. Se ele realmente achasse que existe isso ele não estaria na Justiça brigando por isso? Porque nas redes sociais não adianta falar. Não há alienação parental. Há um pai que não conviveu com o filho, não atendeu às necessidades psicológicas, cívicas e alimentares de uma criança e que não criou um vínculo com essa criança”, diz.