Roberto Justus - Reprodução/Instagram
Roberto JustusReprodução/Instagram
Por O Dia
Após Roberto Justus ter um áudio seu de uma conversa com Marcos Mion vazado, em que ele minimiza os dados do coronavírus no Brasil e no mundo, o empresário e apresentador de TV foi defender seu ponto de vista em suas redes sociais. Segundo Justus, depois de ser criticado por ter "discordado da opinião alarmista que Marcos Mion colocou nas redes sociais sobre toda essa crise do coronavírus, agora ele tenta esclarecer posicionamento de uma "forma um pouco mais didática". 
"Quero dizer que estamos dando um tiro de canhão para matar um pássaro. Estamos exagerando na dose. Eu nunca disse que não tenhamos tomar cuidado, mas se a gente analisar, estamos parando a economia brasileira e destruindo o que vinha se recuperando. E gente vem de anos de recessão, de problemas e quedas do PIB e agora vamos conseguir distruir. Com isso, acontece um problema social sem precedentes. Vocês sabem que muita gente se mata por problemas econômicos. A tristeza de uma pessoa não poder alimentar seus filhos", afirma Justus que também deixou claro não ser contra os cuidados necessários para prevenir a doença, desde que não seja de forma exagerada.
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"O que eu disse é que eu não sou contra os cuidados, o que eu disse é o cuidado das pessoas que tem mais risco. Estou tentando minimizar essa histeria que se criou, esse pânico que se cria quando o Mion e outras pessoas fazem esse tipo de vídeo, mesmo que com a melhor das intenções. São gente boníssimas, mas às vezes não estão tão bem informados com os dados. Não se assustem tanto. Não ter aglomerações? Ok! Não ter jogos de futebol, as grandes festas, shows? Ok! Não é pra botar muita gente junta. Mas vamos isolar nossos idosos e as pessoas que tem problemas de saúde para que não se contaminem e vamos liberar o resto. Porque o saudável quando pega o vírus, ele é uma gripe, não é uma coisa tão grave pra quem é saudável e tem boa imunidade. E ele ainda vai criar anticorpos", pontuou. 

Ainda segundo Justus, as coisas precisam voltar ao normal o quanto antes para evitar um drama social ainda maior. "Se nós durássemos com esse fechamento da nossa economia e essa paralisação do nosso país por apenas 20 dias, no máximo 30, ok. Cortamos o contato e voltamos. As crianças tem que voltar pra escola, as pessoas têm que voltar ao trabalho, a economia tem que rodar, se não o drama vai ser infinitamente maior. É só olhar os números e pensar um pouco que vocês vão concordar comigo. A mídia e os governantes exageram um pouco. Eles não estão fazendo um trabalho de má intenção, mas exagerando porque querem fazer o politicamente correndo. Mas o politicamente correto nem sempre resolve o problema. Pelo contrário. Às vezes atrapalha", conclui.
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