Eduardo Costa - Reprodução
Eduardo CostaReprodução
Por O Dia
Eduardo Costa ficou indignado com a campanha adotada por alguns famosos e por pessoas do Brasil inteiro de aplaudir os profissionais da saúde em vídeos nas redes sociais. Em um vídeo que circula no WhatsApp, o cantor afirma que as celebridades que aderiram ao movimento são hipócritas por 'bater palminha' em vez de apoiar aumento de salário na área da saúde, que vem trabalhando exaustivamente para cuidar da população neste momento de crise do coronavírus.
"Palma não enche barriga. Luciano Huck, Rodrigo Faro e outros apresentadores que eu vi aqui e que são meus amigos, mas vou falar uma coisa pra vocês: não vamos ser hipócritas. Quem quiser reconhecer o valor dessas pessoas faz uma campanha em todo o Brasil para melhorar os salários dessas pessoas, para dar uma vida digna a eles. Bater palminha na frente da internet pra fazer graça pra seguidor não adianta porcaria nenhuma. Isso não põe comida na mesa, não compra um carro bom. Isso não traz conforto aos filhos dessas pessoas e nem paga a escola dos filhos deles", alfineta.
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Em seguida, o cantor lembra que embora em momentos como o que estamos vivendo os profissionais da saúde sejam encarados como heróis por toda a sociedade, eles trabalham principalmente para honrar com seus compromissos financeiros. "Esse povo tá se fudendo agora dentro dos hospitais, colocando a saúde deles em risco, não é só porque eles são super heróis não. É porque eles também precisam trabalhar para pagar as contas no final do mês. Se eles não fizerem, ninguém vai la fazer por eles", afirma. 
Eduardo Costa ainda faz um apelo às autoridades públicas para que os profissionais da saúde sejam reconhecidos da forma que merecem:  financeiramente. "Eu tô aqui na minha casa, no meu conforto, mas bater palminha para enfermeiro, médico, bombeiro, eu não vou fazer isso não. Eu quero aqui é pedir ao Bolsonaro, aos políticos, aos governadores dos estados para que melhore o salário dos enfermeiros e dos profissionais da saúde, que reconheçam o valor deles financeiramente. Porque ninguém vive de palminhas, senhores. A gente tem que valorizar financeiramente essas pessoas." 
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