Isis de Oliveira - Reprodução de internet
Isis de OliveiraReprodução de internet
Por O Dia
Isis de Oliveira ainda chora muito 24 horas depois de ter ido parar na 12ª DP de Copacabana para prestar queixa contra o marido, o egípcio Hazem Roshdi, conforme a coluna antecipou em primeira mão. A irmã de Luma chora de dor e de vergonha após a agressão do agora ex-companheiro. "Estou muito abalada. Os gritos e o barulho da minha cabeça batendo no chão estão me martelando, vivos dentro de mim. É uma sensação horrível, mas que eu espero ter chegado ao fim".
Casada há seis anos, Isis conta que desde o início da relação percebia sinais de que o companheiro alternava o seu estado emocional. "A gente sempre aposta numa relação, no amor e acredita que as pessoas possam mudar o seu comportamento. Não muda. Do nada, ele ficava agressivo. Me xingava, me ameaçava e me batia também. Em 2017, ele me jogou no chão e bateu com tanta força na minha cabeça que cortou meu supercílio. Não fiz nada. Me calei. Mas, desta vez eu fui me defender e gritar para outras mulheres que temos que ter coragem para sair de um relacionamento abusivo".
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Aos 69 anos, Isis disse que não tinha certeza se Hazem era usuário de drogas. "Olha, de uma coisa eu sei:ele era viciado em morfina", admite ela, que só agora se atenta para um costume perigoso do ex: comprar facas. "Todas as vezes que ele saía, queria comprar facas. Nunca tinha me ligado, mas ontem eu vi o perigo de perto", explica ela, que ajudava financeiramente a família dele no Egito. "Construí um apartamento. Perdi tudo", rememora.
Mesmo com a proteção de Lei Maria da Penha, ela revela que não sente muito segura com relação a não mais encontrar Hazem. "Ele passou várias mensagens até o bloquear de tudo. Eu espero que ele respeite a decisão da Justiça, mas tenho medo dele aparecer, de me procurar. Eu sou forte e vou saber lutar contra tudo isso que estou passando. Só preciso de um tempo para avaliar e me recuperar", conclui a atriz.