Capa de junho da Vogue Brasil - Reprodução de internet
Capa de junho da Vogue BrasilReprodução de internet
Por O Dia
Todos erramos. É inevitável! Às vezes erramos tentando acertar, às vezes tentando oferecer o nosso melhor. Em tempos de crise como a que vivemos, cada um reage de uma maneira. Uns negando os fatos, outros aceitando e encarando e ainda há aqueles que entram no desespero total.
No dia 1º de maio de 2020, publicamos um texto que em nada queríamos atacar a revista Vogue, porque isso não é do feitio desta coluna. Citamos entre outras coisas a falta de prestígio a marcas brasileiras em sua capa e o fato de a capa não condizer com o momento ao qual passamos.
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Não é à toa que a revista está no mercado há 45 anos, pois sabe ouvir elogios, assim como críticas de seu público nas redes socais. Na capa de junho, brilhantemente, a publicação deu espaço para crise que o mercado de moda passa. Importante ressaltar que, apesar de parecer uma simples capa, a edição tem todo um staff de peso por trás, liderado por Giovanni Bianco, editor da Vogue Itália e responsável pelas maiores campanhas do país. Giovanni é alguém que entende do mercado de moda tanto pelo lado da revista, como pelo lado das marcas.
Durante todo o processo após o lançamento da edição de maio, os responsáveis pela revista tiveram uma atitude educada, sem agressões e democrática, respeitando as críticas e até mesmo os ataques que sofreram. Então mudo a minha pergunta do outro texto e agora a pergunta que fica no ar é: em que mundo vivem essas pessoas que usam do ataque para se destacar? Em um momento tão delicado, é importante saber dar um toque com sutileza que é muito mais valioso que a agressividade para ter razão.
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Não somos o 'The New York Times' e nem reproduzimos ou copiamos colunas deles, como alguns fazem sem creditar, mas essa modesta colunista niteroiense bate palmas de pé para a volta por cima que a Vogue deu em junho.