Agripino Magalhães - Reprodução
Agripino MagalhãesReprodução
Por O Dia
O ativista LGBTI+ Agripino Magalhães, que denunciou Neymar e os 'parças' pelo crime de homofobia contra Tiago Ramos, deu entrada nesta quinta-feira (11) no Ministério Público com um pedido de inquérito para apurar as ameaças de morte que vem sofrendo desde que entrou nas Justiça contra o jogador. “Recebi mensagens pesadas nas redes sociais, mas comecei a ficar assustado mesmo com as ligações telefônicas. As pessoas me ameaçam e demonstram saber da minha rotina, da minha vida. Estou com medo”, contou Agripino à coluna.
Ele contou que seu advogado, Ângelo Carbone, já estuda uma forma de pedir proteção especial para a polícia caso as ameaças continuem. Agripino confirmou que, além de denunciar Neymar e seus amigos, pediu na Justiça a apreensão do passaporte do atacante do Paris Saint-Germain, na França, para que o jogador não deixe o país e, consequentemente, atrapalhe as apurações de um possível inquérito sobre o caso.
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Agripino já tinha revelado a coluna que ficou indignado com o áudio vazado da conversa entre Neymar e os ‘parças’ sobre o então namorado da mãe do jogador, Nadine Gonçalves. Além de falas homofóbicas, o incentivo as agressões físicas, sodomia empalamento de criatura humana contra Tiago Ramos são provas de um crime. O ativista pede uma indenização de R$ 2 milhões, que serão destinados a uma ONG LGBTQ+.