Comentarista da CNN, Leandro Narloch - Reprodução
Comentarista da CNN, Leandro NarlochReprodução
Por O Dia
Logo depois de ser avisado sobre a sua demissão na CNN Brasil, o comentarista  Leandro Narloch se manifestou sobre a saída emissora e negou ser homofóbico e ainda disse que é vítima de uma cultura de 'cancelamento'. "A cultura de cancelamento me pegou. A CNN informou agora que, depois da polêmica desta semana, decidiu rescindir meu contrato. Lamento pelo motivo. Não sou nem fui homofóbico, tenho horror a homofobia e concordei explicitamente com a doação de sangue por homossexuais. Me preocupa o clima da sociedade hoje, em que é impossível discordar até mesmo de termos ou terminologias sem causar histeria, sem que o outro lado seja considerado um monstro que precisa ser banido".
A polêmica sobre o comentário de Narloch ocorreu na última quarta-feira (8) enquanto ele falava sobre a liberação do STF para que gays possam doar sangue. Autor dos 'Guias Politicamente Incorretos' afirmou que 25% dos homens gays de São Paulo são infectados com o HIV e causou revolta na comunidade LGBTQIA+. Dados do Ministério da Saúde apontam que, no Brasil, entre 2007 e 2019, mais heterossexuais foram contaminados pelo vírus HIV do que homossexuais.

"Agradeço a todos os colegas da CNN e amigos que expressaram apoio e tristeza pelo que ocorreu. E já antecipo anúncios dos próximos dias: um curso contra a cultura de cancelamento, sobre 'temas sensíveis' e ideias proibidas, e uma frente para preservar a diversidade ideológica e a liberdade do debate. Abraços e bola pra frente!", completou.
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