Camila Pitanga  - Globo/Paulo Belote
Camila Pitanga Globo/Paulo Belote
Por O Dia
Camila Pitanga, de 43 anos, e a filha Antônia, de 12 anos, testaram positivo para malária. A atriz contou em sua conta no Instagram que, de início - por conta da febre alta e dos calafrios -, imaginava se tratar de Covid-19, mas o exame deu negativo. Camila aproveitou para elogiar o trabalho dos profissionais do SUS, que prontamente atenderam mãe e filha.

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Camila Pitanga Globo/Paulo Belote
Camila Pitanga Reprodução Internet
Camila Pitanga reprodução do instagram
Camila Pitanga curte dia de praia e joga frescobol com amigos Picasa
Camila Pitanga curte dia de praia e joga frescobol com amigos Picasa
Camila Pitanga curte dia de praia e joga frescobol com amigos Picasa
Camila Pitanga curte dia de praia e joga frescobol com amigos Picasa
Camila Pitanga curte dia de praia e joga frescobol com amigos Picasa
Vera (Camila Pitanga) em 'Juntos a Magia Acontece', o especial de Natal da Globo Globo/Estevam Avellar
Camila Pitanga Estevam Avellar/TV Globo
Camila Pitanga. Reprodução do Instagram Reprodução do Instagram
Camila Pitanga: trançada Reprodução Internet
Camila Pitanga Paulo Belote/Globo
Camila Pitanga Globo/Estevam Avellar
Camila Pitanga Ag. News
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Veja o desabafo completo abaixo:
"Foram 10 dias de muito sufoco. Entre picos de febre alta, calafrios e total incerteza. Havia a sombra da possibilidade de estar com a Covid-19. Somente no domingo recebi o resultado negativo do meu PCR. Mas no lugar de me aliviar, permanecia a agonia pois eu não fazia ideia do que eu poderia ter. Estava à deriva. Pois bem, uma amiga minha suspeitou que esses picos de febre associados ao fato de estar em isolamento social numa zona de Mata Atlântica no litoral de SP, podia ser malária. Fui indicada a conversar com dois infectologistas. Os dois extremamente generosos em falar comigo num domingo já de noite. Dr Luiz Fernando Aranha e o Dr André Machado. Agradeço ao último pelas orientações que me levaram ao Hospital das Clínicas da USP. Uma vez que a suspeita era malária, doença muito rara, não há melhor lugar para você ser tratado do que a rede SUS, local de referência e excelência para doenças endêmicas. No HC, fui prontamente atendida por uma mulherada. Sim, uma equipe 100% de mulheres fantásticas do laboratório da Sucen. Faço questão de dar seus nomes: Drª Ana Marli Sartori, Drª Silvia Maria di Santi, Drª Dida costa, Drª Simone Gregorio, Drª Renata oliveira e tão importantes quanto, as agentes de saúde Cida Kikuchi e Gildete Santos. Todas foram extremamente profissionais, eficientes e gentis.
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Bom, os resultados dos exames saíram dando positivo para malária. Eu e minha filha. Uma doença que ainda existe, é curável, mas precisa de cuidados. O tratamento é gratuito.
Faço cá meus votos de gratidão a todas e todos agentes de saúde, que além de estarem na trincheira nessa luta contra a Covid-19, estão aí atendendo inúmeras outras demandas com seu profissionalismo em meio a condições e incertezas muito grandes. É de suma importância valorizar a existência desse sistema de saúde que cuida de tanta gente, principalmente dos que não tem condições de pagar um plano de saúde. Estamos num país onde uma doença matou mais de 100 mil pessoas em poucos meses. Esse número poderia ser o triplo ou mais se não fosse o SUS. A catástrofe seria ainda maior.
Muito obrigada e parabéns a todas e todos os profissionais de saúde desse país!!!".