Você é um dos atores que mais são chamados para participar das produções da Globo, do 'Saltibum', do 'Caldeirão do Huck', passando pela reportagem do 'Vídeo Show' e, agora, no 'Dança dos Famosos'. O que você tem de tão especial?
Não tenho nada de especial, não. Sou um trabalhador disposto, sem preguiça, e que age com muito respeito e ética com os colegas de trabalho. Talvez sejam coisas básicas assim que pareçam tão especiais.
Eu aceitei mais por ser um desafio pessoal de aprender a dançar, com um compromisso e uma rotina. Não tenho gingado, mas tenho gana de aprender e evoluir.
Não faço a menor ideia.
Eu fui para Los Angeles para estudar, fazer um curso de acting. Durante este período, eu trabalhei como garçom e pizzaiolo. Aproveitei para estudar Culinária Mediterrânea também.
Quando eu era criança, estava passeando com a minha mãe em um shopping de São Paulo e um olheiro me viu e me chamou para um teste de um comercial. Fui lá e passei. E, desde então, nunca mais parei de fazer publicidade. E, em 'Malhação', eu fiz o teste e passei.
É verdade. Nem tudo foram flores na minha vida. Eu precisei parar de estudar para conseguir trabalhar e tentar, de alguma forma, ajudar a minha família. Vivemos um período turbulento. Sem falar que eu me tornei pai com 16 anos. Então a responsabilidade começou bem cedo.
Riqueza e sucesso são coisas que variam de perspectiva. O que é rico para um, pode ser pobre para outro. O que é sucesso para um, pode não significar absolutamente nada para outro. E o segredo? Se existisse uma fórmula mágica, certamente, eu não contaria. Venderia por alguns milhões de dólares.
Eu me considero uma pessoa plural que não se limita. Mas acho que a minha carreira corporativa e artística andam muito lado a lado e se complementam, direta e indiretamente.
Olha, já recebi e recebo, às vezes, cantadas de todo tipo de público. Mas não compro como verdade, não me deslumbro com isso. Talvez a fama seja afrodisíaca.
Eu respeito muito as pessoas e, graças a Deus, isso é recíproco. Nunca recebi proposta indecente, mas assédio existe, aquelas cantadinhas baratas... Isso acontece. Mas, talvez pela forma como eu trato as pessoas, que sempre é e sempre vai ser de muito respeito, não dê margem para que coisas desrespeitosas aconteçam pra cima de mim.
Não existe mistério total e nem parcial. Eu não alimento boatos, só isso. Eu só entendi que depois que minha vida criou uma relevância midiática eu tenho que me blindar de algumas coisas. E parto do princípio de que o que ninguém sabe, ninguém estraga.
A experiência mais fantástica e transformadora da minha vida.
Quem contou tudo isso? Nem eu sei quantas tatuagens eu tenho (risos). E eu não acho nem pouco nem muito, é só uma forma de eternizar algumas artes na minha pele, e todas têm a ver com algum momento que eu vivi ou estou vivendo. Eu acho que o grande problema dessa nova geração é que as pessoas acham muito. E o pior é que elas acham sobre a vida das outras pessoas e esquecem de achar da própria vida.
Não sou religioso, mas acredito em Deus, no transcendente.
Ver as pessoas mais amorosas e gentis com as outras. Mas, também, a partir do momento que eu não tiver um propósito ao levantar da minha cama todo dia, eu já nem levanto, já fico lá mesmo. Espero continuar tendo várias coisas que me faltam, para que eu continue tendo motivação pra fazer várias coisas.