Nesta semana, o Papa Francisco assinou o decreto reconhecendo o milagre atribuído à intercessão de Irmã Dulce e ela será proclamada Santa. Irmã Dulce é conhecida como 'O Anjo bom da Bahia' por suas obras de caridade e assistência aos mais necessitados.
A Santa Dulce dos Pobres, como será seu nome nos altares, será a primeira santa mulher nascida no Brasil, e uma grande intercessora daqueles que mais precisam. Dos altares, ela será um exemplo para nós agirmos em favor do outro.
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Sim, os santos são nossos modelos, por isso devemos imitá-los. E ter uma santa brasileira, que viveu até pouco tempo atrás, nos faz perceber como a santidade é possível. Os santos são pessoas comuns que também tiveram seus defeitos e fraquezas, mas souberam vencê-los.
Devemos olhar os santos não como pessoas distantes e, sim, como pessoas que tiveram seus pecados como nós, mas chegaram à plenitude da vida com Deus.
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Religiosa da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, a Beata Irmã Dulce nasceu em Salvador em maio de 1914 e faleceu em 1992. Ela foi beatificada em 22 de maio de 2011 e com este decreto será proclamada Santa em breve.
Irmã Dulce começou a acolher pessoas necessitadas em sua casa aos 13 anos, antes mesmo de se tornar freira. Sua casa se transformou em um centro de atendimento para doentes e pessoas em situação de rua —e ficou conhecida como 'A Portaria de São Francisco'.
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Um dos momentos mais marcantes da sua trajetória foi quando ela usou o galinheiro do convento em que vivia para abrigar 70 doentes. Anos depois, o local acabou sendo transformando em um hospital.
Irmã Dulce também atendia presos em prisões conhecidas por suas condições desumanas e criou um serviço de alimentação barato nos anos 1950. Que Santa Dulce dos Pobres nos inspire a fazer o bem, e a sempre agir com caridade. Amém!
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Padre Omar é reitor do Santuário do Cristo Redentor do Corcovado
