Por O Dia
Neste mês de agosto, a Igreja Católica do Brasil dedica suas intenções, de maneira especial, pelas vocações. A família, que é lembrada hoje na figura do pai, é o lugar onde nascem as vocações. Essa foi também a primeira vocação de Jesus Cristo, que quis nascer em um núcleo familiar e viver a experiência do acolhimento paterno e materno.
Todas as famílias têm necessidade do pai. E como é bom para o pai reconhecer, depois de uma longa vida, que transmitiu ao seu filho importantes valores. Que o educou na fé, e o ajudou a construir um coração sábio.
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Vendo o sucesso de um filho, o pai recebe a sua recompensa. Ele sente que valeu a pena toda a firmeza e rigidez. Valeu a pena carregar o peso das incompreensões. É uma alegria que compensa todos os esforços e cura todas as feridas.
Portanto, para isso, a primeira necessidade é que o pai seja presente na família. Que se encontre próximo da esposa, para compartilhar tudo, alegrias e dores, dificuldades e esperanças. E que esteja perto dos filhos no seu crescimento: quando brincam e quando se aplicam, quando estão descontraídos e quando se sentem angustiados, quando ousam e quando têm medo, quando dão um passo errado e quando voltam a encontrar o caminho.
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Todos conhecem a parábola do 'filho pródigo'. Quanta dignidade e quanta ternura na expectativa daquele pai que está à porta de casa, à espera do regresso do filho! Os pais devem ser pacientes. Muitas vezes nada se pode fazer, a não ser esperar; rezar e esperar com paciência, doçura, generosidade e misericórdia.
Um bom pai sabe esperar e perdoar, do fundo do coração. Sem dúvida, também sabe corrigir com firmeza: não se trata de um pai fraco, complacente, sentimental. O pai que sabe corrigir sem hesitar é o mesmo que sabe proteger sem se poupar.
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Rezemos pelos pais, para que depois de muita dedicação, tenham a recompensa de ver seus filhos prosperarem. Que Deus abençoe os nossos pais! 
Padre Omar é reitor do Santuário do Cristo Redentor do Corcovado