Por O Dia
Neste domingo, o Evangelho nos apresenta a parábola do administrador infiel, que é uma imagem da vida do homem. Tudo o que temos é dom de Deus, nós somos os seus administradores, e em algum momento teremos que prestar contas.
O percurso da vida nos oferece uma opção entre dois caminhos: entre honestidade e desonestidade, entre fidelidade e infidelidade, entre bem e mal. Não se pode oscilar entre uma e outra, porque se movem segundo lógicas contrastantes.
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É importante decidir que rumo tomar e caminhar com determinação, confiando na graça do Senhor. A conclusão do Evangelho é forte e categórica: “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro” (Lc16, 13).
Com este ensinamento, hoje Jesus nos exorta a fazer uma escolha clara entre Ele e o espírito do mundo, entre a lógica da corrupção, da opressão e da avidez, e aquela da retidão, da mansidão e da partilha.
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O Papa Francisco alerta que muitas pessoas se comportam com a corrupção como com as drogas: pensa que a pode usar e abandonar quando quiser. Começa com pouco: uma gorjeta aqui, um suborno ali, furando filas, trapaceando... E entre esta e aquela, lentamente, se perde a própria liberdade. Também a corrupção produz dependência, gerando pobreza, exploração e sofrimento.
Por isso, ao contrário, quando procuramos seguir a lógica evangélica da integridade, da transparência de intenções e comportamentos, nos tornamos artífices de justiça e abrimos horizontes de esperança para a humanidade.
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Rezemos para que a Virgem Maria nos ajude a sempre escolher o caminho da retidão, encontrando também a coragem de ir contra a corrente, para seguir Jesus e o seu Evangelho.
Padre Omar é reitor do Santuário do Cristo Redentor do Corcovado