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Rio - A Igreja celebra hoje o Dia Mundial dos Pobres, instituído pelo Papa Francisco em 2017 para despertar a Igreja para sua presença ainda maior entre os necessitados. O tema deste ano traz consigo um conforto "A esperança dos pobres jamais se frustrará" (Sal 9,19).

O Papa Francisco destaca para esse dia que o compromisso dos cristãos não consiste apenas em iniciativas de assistência que, embora louváveis e necessárias, devem aumentar em nós o desejo de partilha e escuta para todas as pessoas que se encontram em dificuldade.

A esperança pode ser comunicada através da consolação que se implementa acompanhando os pobres, não por alguns dias permeados de entusiasmo, mas com um compromisso que perdura no tempo. Os pobres adquirem verdadeira esperança quando reconhecem no nosso sacrifício um ato de amor gratuito que não procura recompensa.

Antes de tudo, os pobres precisam de Deus, do seu amor que se torna visível através de pessoas que vivem ao lado deles e que, na simplicidade da vida, exprimem e fazem emergir a força do amor cristão.

Claro que os pobres também se aproximam de nós porque distribuímos o alimento, mas aquilo de que verdadeiramente precisam ultrapassa a sopa quente. Os pobres precisam das nossas mãos para se reerguer, dos nossos corações para sentir de novo o calor do afeto, da nossa presença para superar a solidão.

 

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