Flávio Bolsonaro - Roque de SÁ/AgÊncia Senado
Flávio BolsonaroRoque de SÁ/AgÊncia Senado
Por CÁSSIO BRUNO
Enrolado até o pescoço com a Justiça e o Ministério Público, o senador Flavio Bolsonaro está sem apoio de seu exército parlamentar. Levantamento feito nesta quarta-feira pela Coluna revela que dos 24 deputados do PSL do Rio (12 estaduais e 12 federais), apenas dois defenderam publicamente o filho de Jair Bolsonaro até as 20h40: Rodrigo Amorim e Daniel Silveira, que destruíram uma placa de rua em homenagem à vereadora assassinada Marielle Franco (Psol). Os outros 22 ignoraram o aliado em seus discursos na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e no Congresso ou em publicações nas redes sociais, principal canal de comunicação da turma.
ALIADOS TRATARAM DE OUTROS TEMAS
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Desde a última segunda-feira, quando tornou-se pública a quebra de sigilo de Flavio Bolsonaro e mais 95 pessoas e empresas, deputados do PSL preferiram falar sobre assuntos diversos. As últimas mensagens relacionadas ao senador ocorreram, há duas semanas, para parabenizá-lo pelo aniversário, caso de Alexandre Knoploch, Dr. Serginho, Coronel Salema, Gil Viana, Marcelo do Seu Dino e Renato Zaca. Todos estes da Alerj. Na Câmara, os parabéns foram celebrados por Carlos Jordy, Delegado Antônio Furtado e Hélio Negão.
RAIO BEM MAIOR DE INVESTIGAÇÃO
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A Justiça não quebrou o sigilo apenas de comissionados ligados politicamente a Flavio Bolsonaro na Alerj. O pente-fino inclui funcionários efetivos, como secretários de comissões permanentes, o que tem causado burburinho na Assembleia.
DENUNCIADO NO PALANQUE COM WITZEL
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Na inauguração ontem da sede da Delegacia de Homicídios da Baixada, o governador Wilson Witzel (PSC) discursou ao lado do prefeito em exercício de Belford Roxo, Marcio Cardoso (PSL), o Marcinho Bombeiro. Ele foi denunciado ao Ministério Público, em abril, por crime ambiental. A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente chegou a pedir a prisão de Marcinho em 2018, mas a Justiça indeferiu o pedido. A polícia também suspeita que Bombeiro tenha envolvimento com uma milícia da região.
IMPEACHMENT PROVOCA BARRACO
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Ex-aliados, o vereador Paulo Messina (PRB) e o deputado federal Otoni de Paula (PSC) trocaram acusações em público. Da tribuna, em Brasília, Otoni chamou Messina de Judas, segundo ele, por “trair” o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), no caso do pedido de impeachment: “Quem está articulando o golpe é aquele que cuidou da sua Casa Civil”. Messina, que comandou a pasta, rebateu: divulgou áudios no plenário em que Otoni pede favores para empresários.
BORNIER NA MIRA DOS GAROTINHOS
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Em recente reunião na Baixada, Anthony Garotinho, ex-governador, deu a entender que o PROS, comandado por sua filha, a deputada federal Clarissa, quer derrubar Felipe Bornier do comando da Secretaria de Esportes de Witzel. A conferir.
TEM CARGO ATÉ PARA A SOBRINHA
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A influência de ex-deputados presos na Lava Jato, do MDB, continua no governo Witzel. Eliana Afonso de Amorim, sobrinha de Paulo Melo, por exemplo, tem cargo comissionado na Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico (Agenersa).
A FUNÇÃO DA MOÇA É ESTRATÉGICA
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Com salário mensal de R$ 10.433,20 (brutos), Eliana Amorim tem função importante na Agenersa. A sobrinha de Paulo Melo, veja só, é a responsável por todas as compras e serviços realizados pela agência reguladora.
BUSCA POR MELHORIAS
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O deputado estadual Léo Vieira (PRTB) lança hoje, às 11h, na Alerj, a Frente Parlamentar em Defesa da Baixada Fluminense. Ao todo, 18 deputados participam.
PICADINHO
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Gutemberg Fonseca é secretário de Governo e Relações Institucionais e não, claro, de Relações Internacionais como saiu aqui ontem.
Sábado, 12h, o Shopping Jardim Guadalupe promove feira de adoção de animais. Na Av. Brasil, 22.155. Entrada gratuita.
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Evento inédito no Brasil, o ‘D.O.M - Dope on Music’ é domingo, no Circo Voador, com talentos da música e da dança.
DESCE
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EIKE BATISTA
Justiça bloqueou bens do dono do grupo EBX, além de Sérgio Cabral e outros empresários. No total, R$ 195 milhões.
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DESCE
JAIR BOLSONARO
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Presidente afirmou que manifestantes contra cortes na educação são “idiotas úteis” e “massa de manobra”.