Luís Carlos Gomes, presidente estadual do Republicanos no Rio. Viny Fabiano/Divulgação - Viny Fabiano/Divulgação
Luís Carlos Gomes, presidente estadual do Republicanos no Rio. Viny Fabiano/DivulgaçãoViny Fabiano/Divulgação
Por Alexandre Braz

Opresidente estadual do Republicanos, Luís Carlos Gomes, tem viajado pelo estado do Rio de Janeiro para organizar a sigla visando as eleições municipais de outubro. Enquanto trabalha pelo crescimento do partido, o dirigente não se descuida do principal nome da legenda, o prefeito da capital, Marcelo Crivella. A baixa popularidade de Crivella não intimida o líder da legenda na busca pela reeleição. Para Luís Carlos, o prefeito do Rio "enfrenta a oposição de grupos raivosos e historicamente hegemônicos que desejam voltar a controlar o município". E afirma que, "para estes adversários inescrupulosos, o que vale é fabricar crises, espalhar pânico e criar indisposições". Confira abaixo outros trechos da entrevista.

O Dia: O senhor está há pouco mais de seis meses à frente do Republicanos. Qual o balanço do trabalho até aqui, e que avanços conseguiu ter?
Luís Carlos:
O Republicanos é um partido consolidado em todo o Brasil. O estado do Rio de janeiro, penso, que seja bastante emblemático neste cenário de consolidação. Elegemos o prefeito da capital. Marcelo Crivella. Nossa sigla e equipe é composta por um único corpo de valoroso capital humano. Seja nas composições das executivas municipais, de nossos incansáveis militantes e novos filiados, essas pessoas mostram que temos credibilidade e estamos em um caminho crescente.

Como está o diretório do Republicanos no Rio para as eleições municipais deste ano? Haverá algum tipo de mudança?
Nós estamos unidos e otimistas. A dinâmica da política produz naturalmente as mudanças que cada momento possa exigir. Somos como a vela de um barco, que aguarda sempre os bons ventos.

Em quantos municípios o partido terá candidatura própria a prefeito?
No que depender de nós, em todos os municípios. Estamos trabalhando incansavelmente na construção dessas candidaturas.

O partido trocou o nome de PRB para Republicanos. Por que da mudança? Foi uma estrategia de marketing?
O nosso presidente nacional, o deputado federal Marcos Pereira já se posicionou sobre esta mudança. Conforme ele disse: "Nossa nova postura acontece não para mascarar algum problema, porque o partido está em baixa ou como uma jogada de marketing eleitoral, mas sim como um reposicionamento completo em vista das demandas da sociedade".

O quanto significa para o partido ter o prefeito do Rio em seus quadros?
O (Marcelo) Crivella é um grande ser humano, bom nome, boa índole, Íntegro, honesto e corajoso. Seu maior compromisso é com o povo, sobretudo, com os menos favorecidos. Assumiu a prefeitura de uma cidade maquiada, mas falida. Herdou rombos e dívidas da gestão anterior, que agravaram-se por uma das maiores crises econômicas do país, em que o nosso estado é o mais impactado. O Crivella é exemplo de determinação e trabalho. Faz das tripas coração para manter os serviços essenciais funcionando.

O prefeito Marcelo Crivella está um baixo índice de popularidade. Como reverter e buscar a reeleição?
O Crivella enfrenta a oposição de grupos raivosos e historicamente hegemônicos que desejam voltar a controlar o município do Rio. Desejam explorar seus eventos e consumir seus recursos. Esses grupos, que ao longo do tempo debilitaram o Rio de Janeiro, sedentos por voltarem a se aproveitar, têm criado muitos factoides para tentar manipular opiniões e jogar as pessoas contra o prefeito. Para esses adversários inescrupulosos, o que vale é fabricar crises, espalhar pânico e criar indisposições. A verdade é mais forte que as mentiras. Parece clichê dizer o que vou dizer, mas: O povo não é bobo! Abaixo a rede de intrigas!

O senhor será candidato em outubro?
Não. Eu estou concentrado totalmente na organização do partido para as eleições nos 92 municípios de nosso estado.

O que o senhor pensa sobre a associação que se faz do Republicanos com a Igreja Universal?
Partido é partido e o que posso afirmar é que estamos trabalhando e conversando com muitas pessoas. Cremos em resultados surpreendentes para o Republicanos. Inclusive, convido a todos que desejarem, que venham se filiar ao 10. Estamos de portas e braços abertos para todos Será uma honra recebê-los.

Esta análise é preconceituosa? Isso o incomoda?
Preconceito só existe na cabeça de quem tem. Nada me incomoda, pois o partido é livre de qualquer preconceito.

Na opinião do senhor, quais os principais desafios da cidade e do estado do Rio de Janeiro nos próximos anos?
Tudo acaba passando pela recuperação econômica. Que por sua vez, depende da confiança dos investidores internos e estrangeiros. Quando o ambiente de negócio traz aos empreendedores sensação de confiança, eles investem seu capital. Os investimentos geram trabalho e renda. Renda faz a economia girar através do consumo. É assim que nós do Republicanos entendemos ser o papel da política. A segurança jurídica, juntamente com a recuperação da credibilidade da classe política, são pilares para a retomada do crescimento.

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