A central Valeskinha (C) espera atuar por mais três temporadas - REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
A central Valeskinha (C) espera atuar por mais três temporadasREPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Por O Dia

Ouro em Pequim-2008, a central Valeskinha segue em ação nas quadras aos 43 anos, pelo Curitiba Vôlei. E ainda não faz planos de aposentadoria. "Eu me sinto bem. Enquanto meu corpo aguentar o ritmo e eu gostar dessa vida, continuo. Não faço nada de especial. Estou tão acostumada a sentir pressão e a malhar pesado. No treino costumo brincar com as meninas dizendo que não estou nem cansada. É algo de que gosto e assimnão fica tão pesado", conta a meio de rede, planejando mais quantos anos deseja jogar: "Acredito que na próxima temporada e mais duas ainda estarei com motivação. Acredito que até 2022".


Filha de Aída dos Santos, quarto lugar no salto em altura em Tóquio-1964, Valeskinha sempre teve na mãe um exemplo de vitalidade e se sente realizada com sua carreira, que lhe rendeu um ouro olímpico: "Não posso reclamar. Mas já falo com as meninas que, daqui a alguns anos, estarei só na arquibancada". A central defende o Curitiba, que estreou na Superliga na temporada 2018/19, terminando a fase de classificação em oitavo e sendo eliminado nas quartas pelo Itambé-Minas, que se sagrou campeão. "A proposta da comissão técnica é fazer melhor do que no primeiro ano. Eles ainda estão fechando a equipe, mas espero um time competitivo", completou Valeskinha.

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