Com o elenco definido, o técnico Bernardinho já pensa no desafio que terá à frente do Sesc RJ para a temporada 2019/2020. Na última Superliga feminina, a equipe carioca — que começou com o projeto liderado pelo treinador em Curitiba, em 1997 — ficou pela primeira vez fora das semifinais da competição, vencida pelo Itambé-Minas.
Maior vencedor da história do torneio nacional, com 12 títulos, o clube comandado por Bernardinho apostou nos reforços da oposta Tandara, das levantadoras Fabíola e Thais, das ponteiras Amanda e Ariele, das meios de rede Lara e Milka e da líbero Natinha. Elas se juntam à oposta Natiele, à levantadora Carol Leite, às ponteiras Drussyla e Peña, às meios de rede Juciely e Linda e à líbero Gabi.
TANDARA DE OLHO EM TÓQUIO
Medalha de ouro na Olimpíada de Londres (2012), Tandara chega à equipe carioca após uma passagem pelo vôlei chinês. "É uma jogadora que traz um diferencial para o time, com capacidade de realização de pontos elevada. Isso é importante. Tivemos dificuldade na temporada passada", afirma Bernardinho. O treinador destaca ainda a motivação de Tandara em vir para o Sesc RJ para disputar mais uma Olimpíada. Em 2016, ela ficou fora dos Jogos do Rio: "Ela tem um objetivo muito claro que é chegar muito bem no ano olímpico. Ela quer fazer uma ótima temporada para chegar em 2020 na melhor condição possível para Tóquio".
Já a levantadora Fabíola, outro reforço do time, já trabalhou com Bernardinho no início da carreira, no Rexona. Ela substitui Roberta, que deixa o time após nove anos e foi confirmada ontem pelo Vôlei Osasco-Audax (SP). "Em relação a Fabíola, é uma jogadora que sempre tivemos proximidade, lá atrás começou com a gente profissionalmente e teve uma evolução incrível. Vem com uma maturidade para colaborar nesse aspecto", afirma o treinador, destacando que a levantadora também chega com ao time carioca com vontade de recuperar espaço na seleção brasileira.
