Brenda Sabryna, a Rosa Flor de 'Amor Sem Igual', da Record TV - Reprodução/Instagram
Brenda Sabryna, a Rosa Flor de 'Amor Sem Igual', da Record TVReprodução/Instagram
Por Gabriel Sobreira

Basta Rosa Flor (Brenda Sabryna) ver um jogador de futebol fazendo gol que o coração da ruivinha bate mais acelerado em 'Amor Sem Igual', da Record TV. "Ela se apaixona por todos os jogadores. Todo mundo que faz um gol ela é apaixonada", diverte-se a atriz Brenda Sabryna, de 21 anos. Na história, a jovem tem fama de maria-chuteira, mas vive rechaçando o rótulo. "Dizem que ela é (maria-chuteira) porque ama futebol, mas, na verdade, ela quer ser jogadora", conta Brenda.

OUTRA VIBE

A personagem trabalha como faxineira numa escolinha de futebol. Para ela, o par ideal tem que respirar a mesma paixão pelo esporte. "Só que ela vai ter que enfrentar o preconceito contra a mulher no futebol", explica.

Nascida em Tegucigalpa (Honduras), Brenda, que também é cantora, admite sua aversão ao esporte. "Não suporto futebol. Odeio muito. Não gosto, sou de outra vibe, não sou muito esportiva", diz.

Mas, segundo a atriz, a paixão pela arte falou mais alto ao ser convidada para viver a personagem. Foi aí que ela resolveu "mergulhar" no tema. "Acho que até o fim da novela eu esteja gostando de futebol. Sou dessas. Isso acontece sempre que uma personagem minha começa a gostar de alguma coisa de que eu não gosto", entrega a artista.

IGUALDADE

Brenda conta que até fez aulas de futebol para interpretar a personagem. "Saí de lá gritando: 'Caraca, fiz golaço, sou melhor que vocês'", lembra, aos risos. "Sou muito competitiva e sempre sou boa em tudo que tento fazer. Se eu tiver que jogar tênis, vou ser a melhor no tênis, vou ser a melhor atriz, melhor maquiadora. Sempre quero ser a melhor em tudo que faço. Se eu tiver que jogar futebol, vou ser a melhor jogando futebol", diz ela, chutando a modéstia.

Para a atriz hondurenha, um dos motivos para dizer 'sim' ao papel na novela da Record foi a defesa da igualdade de gêneros. "Rosa Flor vai mostrar que a mulher é tão boa quanto o homem. Não existe esse negócio de universo masculino. Para mim, não existe roupa masculina. A mulher pode usar o que quiser, jogar o que quiser, sim, e não por ser mulher que ela tem que usar rosa, vestido, sainha, e 'ficar no lugar dela' onde tem que ser a mulher. Se ela quiser usar uma calça, um tênis, moletom e jogar futebol, ela vai jogar", defende.

 

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