Paola Carosella, chef e jurada do Masterchef, na Band - Divulgação
Paola Carosella, chef e jurada do Masterchef, na BandDivulgação
Por iG
São Paulo - A guerra entre Paola Carosella, jurada do "MasterChef", e os apoiadores do presidente da república, Jair Bolsonaro (PSL), continua. Em sua conta do Twitter, a chef falou sobre o setor agrícola, socialismo, estupro, causas sociais e ainda se declarou ser "extremamente crítica ao PT". 
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"Sou extremamente crítica do PT, mas eles não são governo. A corrupção é imunda, nojenta e mata, ela deve ser criminalizada com toda a força da lei, para todos por igual e por uma justiça imparcial", declarou a jurada do "MasterChef".
Em seguida, a cozinheira falou sobre empatia e de como o sentimento está em falta: "Posso ter uma vida boa, mas existe algo que chama empatia, por melhor que seja a minha vida não deixo de sentir e sofrer na pele dos que não podem se dar o luxo de um trabalho digno, o luxo de serem respeitados, o luxo do estudo, da possibilidade de escolher".

Criticada por falar mal do governo Bolsonaro , a chef ainda reforçou que tem chamado atenção para causas importantes: "Sou a favor e sei que é possível conviver com as duas agriculturas, que o agro é necessário e importante e gera riqueza mas a reforma agrária é necessária. A agroecologia e o agro tradicional podem conviver gerando mais riqueza! O mundo quer comida limpa".

Ao ser chamada novamente de socialista, Paola Carosella rebateu: "Não sou socialista, sabe por que? Porque nenhum partido me representa! Porque sou crítica de todos! Porque a esquerda - que defende muitas das pautas que eu defendo- fez feio na América Latina! E não concordo com radicalismos nem endeusamento de líderes".

Por fim, a jurada do " MasterChef " falou sobre as leis de flexibilização e acesso às armas: "Reclamo porque não se arruma um problema usando as armas e os recursos que já se demostraram falhos mil vezes na história! Quero governos justos, políticas justas, democracia verdadeira respeito! Quero saúde pública e educação pública para depois sim falarmos de meritocracia".