Vadão, durante entrevista coletiva na CBF (Foto: Lucas Figueiredo/CBF) - Divulgação / Lance
Vadão, durante entrevista coletiva na CBF (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)Divulgação / Lance
Por Lance
A Seleção Brasileira feminina começou a caminhada para a Copa do Mundo da França nesta terça-feira, quando a comissão técnica e quase todas as convocadas embarcam para a Europa. Das 23 chamadas, sete não estão no grupo que saiu do Rio de Janeiro. O Brasil inicia na quinta-feira a preparação para o Mundial com treinamentos em Portimão, na região do Algarve, em Portugal. A Seleção embarca para a França no dia 5 de junho.

"Agora com 15 dias (de preparação) melhora muito. A expectativa passa a ser muito positiva e fatalmente vamos ter uma melhora acentuada", afirmou Vadão.

Marta e Cristiane encontrarão as companheiras direto no embarque. Andressinha, Camilinha e Debinha vão sair dos Estados Unidos para a preparação. Geyse, Tayla e Kathelen, que atuam na Europa, também encontram a seleção em Portugal. Como atuou na final da Liga dos Campeões, Andressa Alves, do Barcelona, viajará somente na quinta-feira.

A Copa do Mundo feminina começa no dia 7 de junho e vai até 7 de julho. O Brasil está no Grupo C da Copa do Mundo ao lado de Austrália, Jamaica e Itália. O primeiro jogo acontece no dia 9, contra as jamaicanas.
Formiga

O fator Formiga

A Copa do Mundo na França marcará um momento especial para Formiga. Ela chegará a sete mundiais disputados, recorde entre homens e mulheres. Referência, a jogadora terá a missão de ajudar o Brasil a recuperar os bons resultados. São nove derrotas consecutivas na preparação para a competição.

"É claro que essas derrotas te deixam inseguro. E deixa os torcedores se perguntando: "será que vai (ganhar) dessa vez". Acho que temos que esquecer (o período ruim). É claro que as derrotas mostram muita coisa, ensinam muito. Mas acredito que agora vai ser diferente. Dificuldade já temos há muitos anos e agora a gente tem que virar a chave. Acredito que a gente vai bem nesse Mundial apesar da desconfiança", afirmou Formiga.

Aos 41 anos, a volante garante que ainda tem o nervosismo antes da Copa. Formiga disputou as Copas de 95, 99, 2003, 2007, 2011 e 2015.

"Essa chama não pode se apagar. Quando esse friozinho não existe mais, acabou a vontade e o tesão de seguir jogando. Antes mesmo de acabar as Olimpíadas (de 2016), o Vadão falou comigo e pediu que eu não parasse. Mas já estava decidida de quem iria assumir depois. Mas quando ele retornou, ele falou que eu não podia parar agora, que o futebol feminino precisava da minha ajuda, que eu era uma "garotinha"... Enfim, ele fez meio que uma lavagem cerebral na minha cabeça (risos). Então eu voltei, estou feliz e contente por ajudar o futebol feminino", completou.

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