Júlio chora ao saber que vai à Paralimpíada, conforme estipulado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) - Daniel Zappe/Exemplus/CPB
Júlio chora ao saber que vai à Paralimpíada, conforme estipulado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)Daniel Zappe/Exemplus/CPB
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O Brasil faturou duas medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze no segundo dia do Mundial de Atletismo Paralímpico em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Uma delas, porém, teve sabor ainda mais especial, pois valeu para Júlio Agripino e seu guia, Lutimar Paes, vencedores nos 1.500m da classe T11 (atletas de baixa visão), vaga nos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

"Estou muito feliz. É meu primeiro título, em meu primeiro Mundial. Eu estava com essa vitória entalada na garganta, porque fui mal no Parapan de Lima. Eu me sinto muito honrado. Tirei um peso das costas. A final foi eletrizante", disse Julio, em entrevista ao site Globoesporte.com, e que cravou 4min07s02 para superar o queniano Samuel Kimani (prata, com 4min08s47) e o polonês Aleksander Kossakowski (bronze, com 4min08s71).

O segundo ouro do Brasil veio com Thiago Paulino dos Santos. Com 14,68m, ele venceu a prova de arremesso de peso na categoria F57. O sírio Mohamad Mohamad (14,29m) e o chinês Guoshan Wu (14,21m) completaram o pódio. "Eu não estava 100%, meu cotovelo não estava bom. Agora falta a medalha paralímpica", frisou Thiago.

A prata foi obtida por Mateus Evangelista na prova de salto em distância da categoria T37 (para paralisados cerebrais). Vice-campeão no Mundial de Londres-2017, ele saltou 6,10m. O ouro ficou com o chinês Peng Zhou (6,23m) e o bronze com o ucraniano Vladyslav Zahrebelnyi. O bronze veio com Gabriela Ferreira na classe T12 do salto em distância com a marca de 5,54m. A ucraniana Oksana Zubkovska (5,73m) ficou com o o ouro e a argelina Lynda Hamri (5,58m), com a prata.

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