Alex Santana domina a bola em treino: o volante é o artilheiro do Botafogo na temporada, com nove gols - VITOR SILVA/SSPRESS/BOTAFOGO
Alex Santana domina a bola em treino: o volante é o artilheiro do Botafogo na temporada, com nove golsVITOR SILVA/SSPRESS/BOTAFOGO
Por MH

Um Botafogo abatido, mas não entregue, entra em campo hoje para enfrentar o Atlético-MG, às 16h, no Nilton Santos. A crise financeira é grave e tem consequências na política e no moral do time, que apresentou um futebol oscilante neste primeiro turno do Brasileiro. Os funcionários precisam de ajuda para não passar necessidades — jogadores pagaram cestas básicas e torcedores fizeram vaquinha. Os atletas esperam uma solução da diretoria, que já acumula dois meses de salários atrasados. Uma vitória hoje não resolve os problemas, mas alivia.

"Temos um jogo difícil, assim como em todo o Brasileirão. Mas aqui tem um grupo que trabalha forte e que se dedicou durante a semana pelo resultado. Estaremos na nossa casa e diante do nosso torcedor, que está abraçando a causa. Foco lá em cima para o que o Barroca está nos passando", comentou ao site oficial do Botafogo o apoiador Alex Santana, uma das — poucas — boas notícias recentes do Alvinegro. 

Venda de Gatito

O Botafogo precisa voltar a fazer do Nilton Santos um aliado. No Brasileiro, o time de Eduardo Barroca tem quatro vitórias, um empate e duas derrotas em casa. "Voltar a vencer em casa é necessário para o que buscamos no campeonato. Vencemos adversários duros aqui, inclusive um clássico, e vamos trabalhar para dar essa alegria novamente ao nosso torcedor", completou Alex Santana.

Em entrevista ao site Globoesporte.com, o vice-presidente executivo do Botafogo, Luís Fernando Santos, não descartou a venda de Gatito Fernández para aliviar os cofres. "Se chegar uma proposta de compra de qualquer jogador será analisada. O que não queremos é vender Gatito muito abaixo da multa", disse.

"A situação dos salários é extremamente grave. O próprio presidente (Nelsom Mufarrej) já disse que a diretoria entende como legítima a manifestação dos jogadores. Todos temos direito de expressar nossos sentimentos, e eles não foram ofensivos".

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