O presidente Rodolfo Landim conseguiu vitória em queda de braço com a TV Globo - divulgação/flamengo
O presidente Rodolfo Landim conseguiu vitória em queda de braço com a TV Globodivulgação/flamengo
Por O Dia
A atuação de Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, entre outros políticos, está gerando polêmica na legalização do clube-empresa no Brasil. O movimento ganhou força com o Botafogo e o projeto dos irmãos Moreira Salles. Entretanto, alguns times têm se pronunciando contra, como o Flamengo, do presidente Rodolfo Landim, que viajou até Brasília e reuniu-se com Maia. Nelson Mufarrej, do Botafogo, também está na capital federal. Hoje ocorre uma reunião entre clubes e CBF para debater o assunto. Walter Feldman, secretário-geral da entidade máxima do futebol brasileiro, já tem se reunido até com Pedro Paulo, deputado que está à frente do projeto de lei liderado por Rodrigo Maia. Sou a favor da liberação para que o futebol brasileiro se equilibre novamente. Mas uma coisa é certa: resistência para isso não vai faltar, principalmente de quem hoje domina dentro e fora dos gramados.

PEDREIRA PARA TODOS
Fluminense e Vasco são os cariocas mais ameaçados pelo Z-4. O Flu mais, é verdade, mas o que os dois rivais podem ter na cabeça é que o campeonato está difícil para todos. Olhando a tabela de Ceará, Cruzeiro, Goiás, Fortaleza, Chapecoense e CSA, é pedreira para todo lado. A fórmula? Fazer o dever de casa e nos confrontos diretos. O Cruzmaltino e o Tricolor têm capacidade para isso.

POR ENQUANTO, ELES FICAM
Tem muita gente falando sobre as possíveis saídas de Valdívia e Bruno César do Vasco e a torcida embarcou nessa, mas não é bem assim. O meia, emprestado pelo Internacional, fica até o fim do ano na Colina, apesar de ter recebido sondagem do México. E a contratação de maior impacto do clube em 2019, que virou decepção, também não tem proposta do mundo árabe. Por enquanto, eles ficam.

CALMA, JORGE JESUS
O técnico Jorge Jesus deu uma declaração em 2018, publicada nesta semana, a uma revista francesa, dizendo que os treinadores brasileiros estavam ultrapassados. Isso caiu mal por aqui, ainda mais agora que trabalha no Brasil. Cuca foi o primeiro a defender a classe. E estou com ele: JJ pode estar fazendo um belo trabalho, mas há milhares de profissionais competentes aqui. E sempre terá.