Rio, 14/07/2019, Flamengo x Goias, na foto jorge jesus em seu primeiro jogo no Maracana, Foto de Gilvan de Souza / Agencia O Dia - Gilvan de Souza / Agencia O Dia
Rio, 14/07/2019, Flamengo x Goias, na foto jorge jesus em seu primeiro jogo no Maracana, Foto de Gilvan de Souza / Agencia O DiaGilvan de Souza / Agencia O Dia
Por O Dia
Rio - O torcedor rubro-negro que mesmo empolgado conseguiu prestar atenção nas nuances do jogo assistiu a um Flamengo diferente na goleada de 6 a 1 sobre o Goiás, domingo (14). Mais do que o resultado elástico, impressionou o estilo de jogo do Flamengo, já com o 'dedo' do técnico Jorge Jesus.
A primeira novidade foi a marcação alta, como é dito no 'tatiquês'. O Flamengo buscou roubar a bola ainda no campo de defesa do Goiás; Gabigol e Bruno Henrique faziam pressão na defesa adversária. Nessa organização, os zagueiros também 'subiram'. Em vários momentos do jogo, Rodrigo Caio estava quase na entrada da área. Foi numa dessas, aliás, que o Rubro-Negro tomou o único gol. 
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"Nós expomos ao risco a minha forma de olhar o jogo. O fácil é defender com muitos, difícil é defender com poucos. Mas devemos nos expor aos riscos", explicou Jorge Jesus, com seu jeito professoral.
A segunda diferença do Flamengo de Jorge Jesus é a função a ser cumprida pelos laterais. Contra o Goiás, um adversário considerado mais fraco, o treinador preferiu Trauco a Renê na lateral-esquerda. É que o peruano é melhor ofensivamente, apesar de deficiente na marcação. Do outro lado, Rafinha, acima da média tecnicamente, também avançava sem medo ao ataque. A tendência deve ser a alternância: quando Jesus quiser um time mais eficiente defensivamente, Renê será titular.
Rio, 14/07/2019, Flamengo x Goias, na foto gol do Bruno Henrique, Foto de Gilvan de Souza / Agencia O Dia - Gilvan de Souza / Agencia O Dia
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Outra diferença marcante foi a escalação de Willian Arão como primeiro volante - Cuéllar começou no banco de reservas. Arão, antes criticado pela torcida, ganhou moral com Jorge Jesus. "São grandes jogadores, com características completamente diferentes. Arão é muito mais forte ofensivamente. Vem trabalhando há mais tempo comigo. Cuéllar esteve com a Colômbia. É um jogador que tem um primeiro passe melhor do que o do Arão. Dependendo do adversário, vamos variar", argumentou o treinador português.