Pikachu festeja o gol de pênalti no Maracanã: empate no fim foi um castigo para os torcedores do Vasco - Daniel Castelo Branco
Pikachu festeja o gol de pênalti no Maracanã: empate no fim foi um castigo para os torcedores do VascoDaniel Castelo Branco
Por Yuri Eiras

O jogo da última rodada do Campeonato Brasileiro virou festa. Não por título, mas pelo orgulho de torcer para o clube que alcançou a marca de mais de 170 mil sócios-torcedores. Uma prova de amor. Ontem, como há muito não se via, o Vasco fez por merecer o apelido de Gigante da Colina. Pena que dentro de campo o time não colaborou: empate em 1 a 1 com a Chapecoense. Pikachu abriu o placar, de pênalti, mas Locatelli empatou no fim.

Antes de a bola rolar, o clube organizou apresentações de artistas vascaínos. Teresa Cristina, Fernanda Abreu e MC Bob Rum deram uma palinha. Parecia uma festa de ano novo. O problema é que o Vasco de 2019 foi o que entrou em campo, com as mesmas limitações de sempre.

Com a falta de repertório no gramado, a galera emplacou na trilha sonora um grito de estímulo: "Ei, Vasco, vamos jogar". Aos 27, uma cena curiosa: Felipe Bastos, Guarín e Pikachu jogaram 'pedra, papel e tesoura' para saber quem cobrava a falta. O colombiano venceu, mas chutou na barreira. No rebote, Henríquez soltou uma pancada e João Ricardo espalmou. Aos 34, Marrony cabeceou e o goleiro voltou a defender.

Sidão entrou no segundo tempo no lugar de Fernando Miguel, machucado. No ataque, sem mudanças. Até os erros continuaram os mesmos. Aos seis minutos, Raul achou Ribamar sozinho na área, mas o atacante perdeu chance incrível. Aos 15, Camilo, da Chape, acertou a trave. Aos 21, outra chance desperdiçada pelo Cruzmaltino: Marrony disputou bola com o goleiro, os dois caíram e ela sobrou para Rossi, que chutou para fora mesmo com o gol livre.

A torcida vascaína que lotou o Maracanã foi ao delírio aos 38, quando Maurício Ramos colocou a mão na bola dentro da área, e o árbitro Pablo Ramon Gonçalves, após consultar o VAR, deu pênalti. Yago Pikachu cobrou e foi para o abraço. Mas, aos 47, a zaga bobeou quando não devia, a Chape apostou na bola aérea e Locatelli, de cabeça, fez o gol de empate.

Que 2020 seja melhor. A imensa torcida vascaína merece ser bem feliz.

Você pode gostar
Comentários