Barreiras sanitárias impedem que casos do COVID-19 de outras cidades entrem em Macaé - Divulgação
Barreiras sanitárias impedem que casos do COVID-19 de outras cidades entrem em MacaéDivulgação
Por O Dia
Macaé - A espera do pico de casos de contaminação pelo COVID-19, Macaé mantém uma verdadeira operação de guerra contra os riscos de contágio local da doença que, até o momento, infectou 13 macaenses, o que já indica a circulação do vírus na Capital Nacional do Petróleo.
Enquanto a população tenta encontrar ânimo para adequar o isolamento social à alternativas que possam evitar um iminente colapso financeiro, principalmente para quem vive do comércio e setores de prestação de serviço, o governo segue convicto de que reduzir o ritmo acelerado do cotidiano do município é a única chance de evitar a superlotação dos hospitais, a busca desenfreada por leitos de UTIs e respiradores artificiais, e de forma bem pragmática, jazigos nos principais cemitérios da cidade.
Publicidade
Segundo estimativas de dados divulgados pela prefeitura, cerca de três mil pessoas já passaram pelo Centro de Triagem do Doente por Coronavírus, montado no Posto de Saúde Jorge Caldas, no Centro. Ponta da rede de saúde instituída pelo prefeito Dr. Aluízio dos Santos no enfrentamento ao COVID-19, o local é também a base de tomada das principais decisões que visam assegurar o controle da saúde pública da cidade. E a criação das barreiras sanitárias torna-se atualmente a mais assertiva, entre todas as outras.
Enquanto 12 decretos foram assinados pelo prefeito para cercar a cidade do contágio do COVID-19, os municípios vizinhos arriscam alto para combater a doença, contando com a estrutura de saúde de Macaé para salvar os casos graves.
Publicidade
Para que os 28 leitos de UTI montados no Hospital Público Municipal (HPM), a custa da suspensão das cirurgias eletivas, não sejam ocupados por moradores de fora, o prefeito mantém as barreiras nos principais acessos ao município, averiguando as condições de Saúde de todas as pessoas que chegam a Macaé, seja de ônibus, de carreta e principalmente de ambulâncias e carros oficiais com placas de fora.
“Todos os nossos esforços visam assegurar a preservação da vida dos macaenses. E permitir que todos tenham um tratamento adequado em casos confirmados. Agora, cada município vizinho precisa fazer a sua parte. Esta luta depende de cada um de nós”, afirmou Dr. Aluízio dos Santos.