Conhecida por shows em espaços alternativos na Lapa, a banda sempre propõe uma atmosfera intimista em suas apresentações. Ayê abre com dois números: Andrea Bak, do grupo Slam das Minas, fará uma apresentação solo que mistura rap e poesia. Em seguida, contos africanos serão narrados, numa leitura teatral, pelo Grupo Ujima, um coletivo teatral que reúne literatura, ancestralidade, identidade e representatividade negra.
Com um repertório que vai desde Maria Bethânia e Caetano, à Liniker e Crioulo, a Banda Ayê quer valorizar as raízes africanas e indígenas. Algumas canções expressam protesto, outras mostram a alegria de ser negro, e ainda exaltam a figura dos orixás e entidades da Umbanda e demais religiões de matriz africana.
A banda diz que o show é um “encontro de três grandes músicos pretos” que vai tocar o coração do público. Eles ainda pedem que todos “venham carregados de boas energias” e que “estejam preparados para dançar, se emocionar, se apaixonar e cantar junto!” .
Nascida do encontro de três músicos negros da Baixada, a Banda Ayê é formada por: Dayo Nogueira, uma cantora e musicista Trans, que estuda música e diferentes instrumentos há quase 10 anos; Marcelo Bandeira, um cantor, ator e compositor, com mais de 40 canções originais já compostas; e Vitória Damasceno, cantora e instrumentista com descendência indígena, que procura incluir na música o que aprende sobre seus antepassados.