Instituto Federal do Rio de Janeiro produz e distribui álcool em gel para comunidades - Agência Brasil
Instituto Federal do Rio de Janeiro produz e distribui álcool em gel para comunidadesAgência Brasil
Por Ney Freitas
Petrópolis - O levantamento foi realizado na tarde da última quarta-feira e buscou como base as informações obtidas com a Vigilância Epidemiológica de Petrópolis. Números revelam que, em aproximadamente um mês, houve crescimento expressivo na quantidade de pessoas atendidas nos pontos de apoio montados na cidade, casos suspeitos e diagnósticos confirmados através dos exames realizados nos laboratórios do Estado.

Até o momento, mais de 900 pessoas já passaram por atendimento nos dois pontos de apoio montados na cidade, ao lado da UPA Centro e em Itaipava. Destas, 624 geraram notificações durante seus atendimentos. As notificações são disparadas a partir do momento em que o médico, através de avaliação clínica, fecha o diagnóstico como possível confirmação para a COVID-19.

De todos os 624, 141 casos foram considerados suspeitos, ou seja, os pacientes tiveram seus exames coletados e enviados aos laboratórios do Estado. Deste montante, 36 exames testaram negativos e 17 testaram positivos para o novo Coronavírus. Permanecem em análise, hoje, 88 exames, isto é, na espera pela divulgação dos resultados por parte do Estado.

Até a tarde desta quinta-feira 30 internações foram realizadas no município, sendo 18 em leitos clínicos, ocupados por pacientes que não apresentam quadro crítico da doença, e 12 em UTI´s, inspirando cuidados intensivos. Também até a tarde desta quinta-feira, Petrópolis contabiliza 07 óbitos, sendo 06 deles considerados suspeitos (aguardando resultado de exames) e apenas 01 confirmado, referente ao homem de 65 anos que permaneceu internado em unidade privada e foi contaminado durante viagem ao Egito.

Em relação aos casos ainda suspeitos por local e tipo de internação, os dados são bem claros. Pacientes internados em leitos clínicos, ou seja, com quadro clínico estável e sem gravidade, somam um total de 18, sendo 2 no Hospital Alcides Carneiro, 3 no Hospital Municipal Dr. Nélson de Sá Earp, 1 no Hospital Santa Teresa, 1 no SMH e 9 no Hospital Unimed (unidades privadas), 2 na UPA Itaipava e 1 na UPA Cascatinha.

Já os pacientes internados em quadro crítico ou que inspiram mais cuidados, são um total de 12 no município, sendo 5 no Hospital Municipal Dr. Nélson de Sá Earp, 3 no Hospital Santa Teresa, 1 no SMH e 3 no Hospital Unimed, no bairro Bingen.

O levantamento traz, ainda, a quantidade relativa às confirmações de casos da doença distribuída por alguns bairros da cidade. Segundo a atualização realizada na tarde desta quinta-feira, o Centro da cidade é o local com o maior número de casos, 18 ao todo. Em seguida, Itaipava aparece com 14 casos, seguida pelo bairro Quitandinha, com 11. Em distribuição mais próxima estão bairros como Bingen, Castelânea e Mosela, entre outros.
A confirmação por faixa etária faz cair por terra a teoria de que os idosos são o ponto fraco da história. Hoje, a maior incidência dos casos está, surpreendentemente, relacionada às pessoas com idade entre 40 e 49 anos e que, idosos na faixa de 50 a 69, se somados, representam quantidade inferior.

Segundo os números, a cidade sofreu um crescimento expressivo na quantidade de casos nas duas últimas semanas, devido aos pacientes possivelmente contaminados e aguardando o resultado dos exames. Mais recentemente Petrópolis percebeu a queda dos números devido às medidas e decretos realizados pela prefeitura de Petrópolis, como o fechamento de escolas e comércio e cerco sanitário nos principais pontos de acesso à cidade.