Material apreendido na ação - Divulgação / Polícia Civil
Material apreendido na açãoDivulgação / Polícia Civil
Por Bruna Fantti
Rio - A Polícia Civil espera o resultado de identificação do Instituto Médico Legal para saber se Alex Marques de Melo, o Leo Serrote, está entre os três traficantes mortos nesta segunda-feira, no morro da Coroa, na Região Central do Rio. Eles morreram durante tiroteio com agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), após terem feito uma mulher refém, na tentativa de fuga. Segundo a polícia, não houve negociação para a libertação da mulher, uma moradora da comunidade, pois ela conseguiu se desvencilhar rapidamente.

A operação, coordenada pela 7ªDP(Santa Teresa), tinha como objetivo cumprir sete mandados de prisão de traficantes que invadiram a comunidade no dia 15 de junho, conforme O DIA revelou no domingo. A região é considerada uma das mais instáveis pelo serviço de inteligência da Polícia Militar, pela possibilidade de confrontos entre criminosos rivais.
"Essa ação se originou a partir de uma guerra de traficantes rivais da Coroa e das comunidades Fallet e Fogueteiro no início do ano, que causou muito tiroteio na região", conta a delegada Flávia Romero, titular da 7ª DP (Santa Teresa). "Já identificamos 15 envolvidos nessa ação e estamos com mandados de prisão para sete", disse.

Na operação, foram apreendidos quatro fuzis, quatro pistolas, drogas e anotações do tráfico. Outras cinco pessoas foram presas, incluindo uma que utilizava tornozeleira eletrônica. Ela estava evadida do sistema prisional desde junho.

Léo Serrote ou Lec, 28 anos, possui seis mandados de prisão em aberto por homicídio, furto, roubo e tráfico de drogas. Ele chegou a ser preso em novembro de 2012, onde ficou até dezembro de 2013. Procurado desde então, foi oferecida uma recompensa de R$ 1 mil por informações que levassem ao seu paradeiro.