Marielle foi morta em 14 março de 2018, junto com Anderson Gomes - Divulgação
Marielle foi morta em 14 março de 2018, junto com Anderson GomesDivulgação
Por O Dia
Brasília - A Procuradoria-Geral da República (PGR) terá 15 dias para se manifestar em dois pedidos para que o presidente Jair Bolsonaro e o filho dele, o vereador no Rio Carlos Bolsonaro (PSC), sejam investigados por suposta obstrução de Justiça nas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) no ano passado. O prazo foi estabelecido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Os pedidos foram apresentados pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI)e pelo PT. As petições se baseiam no fato de Carlos Bolsonaro ter dito que acessou as gravações da portaria no condomínio Vivendas da Barra, no Rio, onde mora um dos acusados do assassinato da vereadora carioca.
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Um porteiro do condomínio - em que Bolsonaro e seu filho também possuem casa - chegou a declarar à Polícia Civil, em depoimento, que "seu Jair" autorizou, no dia 14 de março de 2018, a entrada do ex-policial militar Élcio de Queiroz no local. Élcio e o policial reformado Ronnie Lessa, também morador do condomínio, respondem pelo assassinato da vereadora.
O presidente, contudo, não estava no condomínio no dia da morte de Marielle. Mas sim na Câmara dos Deputados, em Brasília, quando ainda era parlamentar. Depois , o porteiro recuou de seu depoimento inicial e disse ter se enganado.