Prefeito Marcelo Crivella - FERNANDO SALLES/AM PRESS & IMAGES/ESTADÃO CONTEÚDO
Prefeito Marcelo CrivellaFERNANDO SALLES/AM PRESS & IMAGES/ESTADÃO CONTEÚDO
Por O Dia
Rio - O prefeito Marcelo Crivella anunciou, em coletiva nesta quinta-feira, as novas mudanças de flexibilização gradual após as medidas contra o coronavírus. O Rio inicia a Fase 4 da flexibilização nesta sexta-feira e as pré-escolas e turmas de 1º e 2º ano, que inicialmente estavam previstas para reabrir nesta etapa, permanecerão fechadas e universidades estarão abertas apenas para atividades práticas na área de saúde.
Os estacionamentos nas orlas estão autorizados a funcionar e os jogos de vôlei e futevôlei em quadras nas praias e lagoas estão permitidos aos dias de semana, mas continuam proibidos aos finais de semana. 
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Nos clubes, as piscinas estarão abertas apenas para natação e para lazer continuam proibidas. 
Os pontos turísticos da cidade voltam a reabrir com um terço da capacidade, com restrição de quantidade de pessoas e distanciamento mínimo de quatro metros por pessoa. Museus, teatro e cinemas permanecem fechados nessa fase de retomada. 
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Além disso, o comércio de rua poderá funcionar com 2/3 da capacidade e respeitando o distanciamento de quatro metros quadrado por pessoa e aos sábados poderá começar a funcionar às 9h da manhã. Feiras de antiguidade e artesanato também podem voltar a funcionar a partir desta sexta-feira. 
"Nós estamos apresentando um momento de transição, segundo algumas pesquisas, alguns trabalhos, de epidemia para uma fase endêmica [...] Nós devemos continuar com cuidados, com restrições. Ela [covid-19] vai se manter em um nível mais estável, com uma linha crescente que vai se suavizando, mas desaparecer não vai", falou Flávio Graça, superintendente Inovação, Pesquisa e Educação de Vigilância Sanitária.
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'Micropolos' com bloqueios
A prefeitura também informou que serão criados "micropolos" com bloqueios e fechamento parcial de quatro pontos da cidade - Olegário Maciel, Dias Ferreira, Praça Vanhargem e Nelson Mandela - para restringir o fluxo de pessoas e evitar aglomerações.
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"A gente sabe que nesses polos a população está tendo um comportamento de aglomeração maior, e a gente precisa de uma fiscalização mais incisiva para não atrapalhar a atividade de bares e restaurantes", afirmou Flávio Graça.