Visitantes em enorme fila sem distanciamento para entrar no Forte de Copacabana. - Estefan Radovicz / Agencia O Dia
Visitantes em enorme fila sem distanciamento para entrar no Forte de Copacabana.Estefan Radovicz / Agencia O Dia
Por O Dia
Rio - O Forte de Copacabana foi palco de uma longa fila de pessoas que estavam indo visitar o local, na manhã deste domingo. Por causa da espera, os visitantes se aglomeraram da entrada do espaço ao calçadão da praia da Zona Sul do Rio.
Praticamente todos eles estavam com máscaras, acessório obrigatório para visitas às áreas culturais da cidade. Apesar do cumprimento de uma das regras de ouro da Prefeitura do Rio durante a pandemia da covid-19, o espaçamento de pelo menos 1,5 metro entre as pessoas não foi respeitado.
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Enquanto isso, próximo da li, nas pistas da Avenida Atlântica, cerca de 300 motociclistas faziam um protesto pela criminalização do uso do cerol e da linha chilena nas pipas em todo o país. O evento foi batizado Cerol Mata e aconteceu simultaneamente em outras 27 cidades de diferentes estados.
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"Essa campanha é muito importante para alertar a população sobre o perigo dessas linhas cortantes, que podem causar a morte. No patrulhamento de rotina, o guarda municipal apreende quando flagra esse tipo de produto sendo utilizado ilegalmente nas pipas" afirmou o inspetor geral José Ricardo Soares, comandante da Guarda Municipal, que apoiou o movimento.
Na cidade do Rio é proibido o uso e a comercialização das linhas chilena (composta de quartzo e óxido de alumínio), de cerol (mistura de pó de vidro com cola de madeira) ou de outros materiais cortantes em pipas, papagaios, pandorgas e semelhantes.
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"O cerol tem mutilado pessoas, ceifado vidas de crianças, idosos, pássaros, motociclistas e ciclistas. Queremos que a sociedade entre nessa luta conosco para dar um basta no cerol e na linha chilena. Não podemos permitir que uma suposta brincadeira de pipas tire a vida das pessoas" declarou Oleglier de Andrade, coordenador da campanha.