Seu Epitácio Feliciano e a solicitação de exame - Divulgação
Seu Epitácio Feliciano e a solicitação de exameDivulgação
Por Isabele Benito

Quase cinco anos de espera por uma ressonância magnética da coluna e lombar, e Dona Rosete de Almeida Rezende só teve uma resposta: tem que esperar porque ainda tem muita gente na fila.

Ela tem 62 anos, mora em Realengo e há dois anos as dores pioraram. Deu entrada com o pedido em mãos na Clínica da Família Armando Palhares Aguinaga, mas os médicos dizem que, sem o exame, só podem passar remédios pra dor.

"Eles só falam que eu tenho que esperar, que o que me resta é aguardar. Mas eu não aguento mais essa espera".

Seu Epitácio Feliciano, de 67 anos, morador de Santa Cruz, espera há menos tempo, mas tem prazo para conseguir fazer um ecocardiograma transtorácico.

O pedido foi feito há um mês. Ele já conseguiu uma consulta com o médico especialista, mas sem o exame não tem porque ir.

"Eu preciso levar esse ecocardiograma pra consulta que eu tenho no Hospital Pedro Ernesto dia 19. Mas, sem o exame, o que vou fazer lá?"

Assim como eles, há muita gente à espera de um simples exame na rede pública.

É um calvário para fazer o exame, outro para conseguir uma consulta e quando há necessidade de cirurgia a penúria só aumenta.

Muitas vezes o problema nem é tão sério, mas com a demora, tudo se agrava.

Dona Rosete não perde as esperanças, mas teme que o resultado chegue tarde.

Se o nosso sistema de saúde não funciona nem para exames simples como esses, imagine pra quem está na corrida contra o tempo...

3,2,1, É DEDO NA CARA!

 

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