Por O Dia
Rio - Com a terceira idade, muitas doenças precisam ser encaradas como uma possibilidade, caso não haja um trabalho intenso de prevenção, proposta primordial da geriatria. Dentre as enfermidades que mais acometem idosos, é possível destacar doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. O primeiro, inclusive, é considerado pela Organização Mundial da Saúde como a principal causa de demência na velhice; chegando a atingir 1,2 milhão de pessoas no Brasil.
Com isso em mente, a integração entre medicina ortomolecular e a geriatria pode ser vista como uma medida otimista diante desse cenário, aprimorando o organismo para que o envelhecimento não seja encarado como um problema.
Publicidade
"Cada vez mais se fala que as doenças degenerativas estão relacionadas a um processo inflamatório na parede do vaso. Já se sabe, inclusive, que existe uma ligação quase que direta entre depressão e quadro demencial ou quadro parkinsoniano. A ortomolecular, por exemplo, tem a sua finalidade primeira de diminuir os radicais livres e, portanto, o processo inflamatório no vaso. Sendo assim, é uma maneira de tentar realizar a prevenção das doenças neurodegenerativas", afirma a médica ortomolecular e geriatra, Dra. Márcia Umbelino.
A especialista ainda reforça a importância da medicina integrativa, tratando todos os aspectos do indivíduo para dar à ele uma boa imunidade e, consequentemente, o bem-estar necessário para encarar a terceira idade. Segundo ela, o estresse pode ser considerado o grande causador de produção de radicais livres.
Publicidade
Por isso, as indicações de acompanhamento ortomolecular e, até mesmo, de práticas da medicina chinesa, como acupuntura, servem como estímulos positivos para frear as consequências do tempo e do pouco cuidado no corpo: "não é tratar o paciente que já está doente, mas tentar postergar esse envelhecimento celular dando mais qualidade de vida. Tem um link entre essas especialidades", afirma.