Por O Dia
Rio - O aumento das temperaturas no verão transforma o macio das areias e o frescor do mar em porto seguro de cariocas e turistas. Mas os banhistas devem tomar cuidado para o espaço de relaxar não se tornar uma grande dor de cabeça com o bicho de pé. A Tungíase, nome técnico do bicho de pé, é um parasitoide causado por fêmeas de uma espécie de pulga que vive em zonas arenosas. Na praia, o maior perigo é na areia.
A podóloga Maria de Lourdes Pinheiro explica que, apesar do nome ser bicho de pé, o parasitoide pode penetrar em qualquer parte da pele exposta, mas a planta do pé é a ragião mais vulnerável do corpo por estar em contato direto com o solo arenoso. "Ela vai colocar um ovo na pele e, em pouco tempo, fica com um ponto preto e inchaço na região do entorno, causando muita dor na planta do pé", explicou. Depois de instalado, o parasitoide serve como porta de entrada para outras doenças, como infecções e tétano, se o tratamento for postergado.
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A prevenção da doença pode ser feita facilmente pelo banhistas, garantindo cuidado extra para a região dos pés. Maria de Lourdes recomenta evitar andar descalço e usar botas em locais que não tem higiene bem feita. Nas areias, o melhor amigo do homem deve ficar de fora. "Animais acabam sendo um agente transmissor do parasita e, por isso, o ideal é evitar levar o cachorro na praia, já que facilita a proliferação da Tungíase", explica a podóloga.
A partir da infecção, o paciente vai começar a observar os sintomas nos primeiros dois ou três dias, e pode ser identificada por coceira, vermelhidão e um ponto preto com inchaço na região. Ela recomenda que, assim que os sintomas forem observados, deve falar com o podólogo. A lesão é tratada com uma ou duas sessões com o profissional.
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