Psicanalista Renata BentoDivulgação

Meu filho tem 15 anos e percebo-o muito depressivo. Ele vive trancado no quarto e não quer sair com os amigos. Na última semana disse que não quer voltar para escola. O que devo fazer? Michele Braga, São Gonçalo.

Renata Bento, psicanalista e perita em Vara de Família, destaca a importância da conversa, desta forma será possível compreender se algo externo aconteceu que possa justificar esse momento ou se esse momento tem a ver com as mudanças que surgem com a chegada da adolescência. “Forçar não é o melhor caminho, é preciso buscar o diálogo e abrir espaço para escutá-lo”, reforça.
A especialista lembra que essa fase da vida é marcada por muitas descobertas e transformações, podendo ser exaustiva e assustadora. A chegada da puberdade e os aspectos psicológicos durante esse período são capazes de produzir humores distintos, comportamentos impulsivos, agressividade, timidez, tristeza, entre outros. Há um luto da infância que o adolescente precisa fazer e isso pode ser confundido com depressão. “Não necessariamente pode ser uma depressão. Se a suspeita for essa, é importante buscar ajuda especializada o quanto antes, pois a depressão é uma doença que tem tratamento”, orienta.
Muitas vezes, os jovens podem não reconhecer que estão entristecidos ou deprimidos e até que precisam buscar ajuda. A paciência, a compreensão e amor são vitais para ajudá-los a se perceberem e a cuidarem de sua saúde mental.

A comunicação aberta e o apoio emocional são fundamentais para guiar os jovens durante essa fase de descobertas e desafios, salienta o advogado Átila Nunes do serviço www.reclamaradianta.com.br. O atendimento é gratuito pelo e-mail jurídico@reclamaradianta.com.br ou pelo WhatsApp (21) 993289328.

Casos resolvidos pela equipe do Reclamar Adianta (WhatsApp:21 -99328-9328 - somente para mensagens: Mauro Machado (Águas do Rio), Felipe Lima (HURB), Ivone Molina (Oi).