Maitê foi baleada durante um tiroteio em Seropédica no dia 8 de abrilArquivo Pessoal

Rio-  Roseane Claudino, mãe de Maitê Claudino de Freitas pede ajuda financeira para investir no tratamento da menina. A criança, de 3 anos, foi baleada durante um tiroteio em Seropédica, na Baixada Fluminense, há um mês. 
"Precisávamos de uma cadeira de rodas, mas tivemos um anjo que comprou essa cadeira para Maitê e falou com a gente hoje. Precisamos muito de alimentos e ajuda financeira para o tratamento dela, que vai ser realizado na Barra da Tijuca", disse a mãe ao DIA. As doações em dinheiro estão sendo arrecadadas via Pix pela chave de celular 21997805114.
 
Doações são arrecadadas via PIX - Arquivo Pessoal
Doações são arrecadadas via PIXArquivo Pessoal
A respeito do tratamento de fisioterapia, Roseane explicou que ainda não sabe como será realizado. "Estamos esperando a Rede Sarah entrar em contato com a gente para saber como vai ser o andamento do período dela fazer a fisioterapia. No momento ela faz apenas às segundas, no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, em Caxias", contou.
A Secretaria de Saúde de Duque de Caxias informou que Maitê recebeu atendimento no dia 8 de abril, e teve alta no dia 30. Durante o período em que a paciente ficou no Centro de Terapia Intensiva (CTI) Pediátrico do hospital, passou por dois procedimentos para retirada dos projéteis alojados no braço e na região da coluna cervical. Ambos realizados sem intercorrências.
"A direção do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes informa ainda que, após a alta hospitalar, a paciente foi agendada para acompanhamento ambulatorial de Fisioterapia, Neurocirurgia e Ortopedia na unidade, enquanto aguarda resposta de solicitação encaminhada pela equipe do CTI pediátrico à Rede Sarah, para o atendimento e primeira consulta", disse a nota.
A Secretaria esclareceu, ainda, que a Rede Sarah tem uma demanda própria e não responde pela unidade. "É importante ressaltar que o encaminhamento da paciente para atendimento na Rede Sarah se deve em função de ser uma unidade hospitalar de referência nesta área e que deverá atender às necessidades de acompanhamento médico que a paciente precisa neste momento", explicou.
Procurada, a Rede Sarah ainda não deu informações. O espaço segue aberto para esclarecimentos.