O que me lembro do começo do reality é de estar bem feliz por ter sido selecionada, com uma grande expectativa e ansiosa para saber quem seriam as pessoas que iriam morar comigo na casa. Quando entrei no reality, me deparei com pessoas que percebi serem bem diferentes de mim e que seria um jogo de alto nível, onde várias pessoas tinham potencial para vencer e que eu teria que me superar e mostrar ainda mais a minha força para ganhar. Não tive nenhuma vibração. Na verdade eu tive foco para manter minha coerência e mostrar minha força nos momentos certos para tentar vencer. Felizmente deu certo.
Minha rotina mudou muito. Eu ganhei uma visibilidade muito grande após o reality e, consequentemente, isso também afetou minha vida após minha saída. Tenho aproveitado todas as oportunidades que tem aparecido e espero conciliar isso com a minha carreira na medicina também. É claro que, ainda que não estivéssemos nessa situação de pandemia que nos encontramos, ainda precisaria me readaptar à nova rotina para poder voltar à medicina. Além disso, houve muitas mudanças de protocolo, nas escalas de plantões, no remanejamento dos profissionais anestesistas, que é a minha especialidade e etc. Então, eu não conseguiria voltar do dia para a noite. Mas pretendo voltar em breve.
Estou lidando bem. Sou versátil e busco sempre aprender coisas novas. Tenho aproveitado essas oportunidades, buscando informações e aprendendo a lidar da melhor forma possível com tudo isso que estou vivendo. Procuro absorver tudo o que é de positivo para minha vida.
Ao contrário! Acredito que venha acontecendo de uma forma mais explícita agora. Durante minhas lives, tenho notado muitos ataques e injúrias raciais. Por ser uma pessoa pública agora, as pessoas acham que na Internet pode falar tudo o que pensam, mas não é bem assim. O racismo é crime e o trato como tal. Acho importante falar cada vez mais sobre o assunto e conscientizar o quanto é importante abordar sobre as questões de preconceito racial.
Já recebi sim! Não comprei nada! Meu dinheiro está todo em aplicações e investimentos nesse primeiro momento.
Até o momento, não! (risos)
Não tive mais contato com alguns participantes da edição mas, muito por conta das agendas. Graças a Deus, vejo que todos estamos trabalhando muito!
Tinha mais essa sensação no começo, logo após sair da casa. Agora, já me acostumei a não estar mais sendo vigiada na casa do 'BBB'.
Ainda não consegui ver tudo. Como tenho trabalhado muito, não tive tempo de processar informações referentes ao reality ainda. Assim que saí, tive uma reunião com meu marido e a equipe que estava cuidando das minhas redes sociais. Eles me atualizaram das coisas que tinham acontecido referentes à minha participação. Não chegamos a abordar sobre outros participantes em si.
Eu fui muito verdadeira e transparente no jogo. Não teria como eu fingir um personagem por três meses. Acho que vocês já sabem tudo sobre mim! Risos.
Tenho o desejo de ser mãe, tanto biológica, quanto adotiva. Por conta da pandemia, optei por esperar um pouco para seguir com esse plano.
Sou sim! Minha mãe sempre me passou essa referência de beleza e vaidade. Lembro de sempre a observar enquanto se arrumava. Gosto de me cuidar e me sentir bem comigo mesma.
Tenho mania de anotar tudo na agenda e sair riscando ao longo do dia o que eu faço ou deixo de fazer. O que eu não fizer, remarco para o dia seguinte. Mas isso não é só de agora, sempre fui assim! Até com coisas cotidianas, como "preciso hidratar o cabelo", está anotado na minha agenda! (risos).
Depois que saí do 'BBB', pude conversar com muitas pessoas incríveis as quais eu admirava o trabalho. A Iza, Taís Araújo, Preta Gil, Giovanna Ewbank, Bruno Gagliasso... foram muitas. Saber que elas também me admiravam e poder trabalhar com algumas delas como a Preta e a Taís é uma honra para mim.
Com certeza! Percebi que me deram voz dentro do reality para questões importantes que estão sendo discutidas há anos em nossa sociedade, como a questão do racismo, do feminismo e da representatividade. Eu já me posicionava em relação a esses assuntos aqui fora e continuei fazendo lá dentro. Hoje, como influenciadora também, procuro ter um cuidado ainda maior e continuar promovendo a discussão dos valores que acredito, tentando levar essa questão de conscientização para as pessoas sobre a importância desses temas ainda nos dias atuais.
Minha base religiosa é católica, mas me identifico muito com a linha espírita kardecista também.
Sou uma mulher plural! Porque uma mulher preta, que veio de uma condição social mais prejudicada, não consegue separar em caixinhas a sua personalidade e as suas lutas. Eu sou essa pessoa, que sempre vai bater de frente com esses tipos de opressão, que vai falar de feminismo, de racismo, da LGBTQIA+ fobia também, que é um tipo de opressão que a gente também precisa ser empático e mostrar na representatividade, que eu me orgulho de ser quem eu sou e quero passar isso para as meninas que se identificam comigo, para que elas se orgulhem de ser quem elas são e que saibam que podem ser o que elas quiserem.